Alagoas
Pedidos de medidas protetivas crescem mais de 30% em Alagoas no 1º semestre de 2025
Prisões baseadas na Lei Maria da Penha também aumentaram; só em Maceió, alta foi de 32,6%

A Polícia Civil de Alagoas divulgou, nesta quinta-feira (10), o balanço das ações de combate à violência contra a mulher no estado durante o primeiro semestre de 2025, compreendendo o período de 1º de janeiro a 30 de junho.
De acordo com dados do setor de estatística e análise criminal da Secretaria de Segurança Pública (SSP/AL), os pedidos de Medida Protetiva de Urgência (MPU) apresentaram aumento significativo: 31% em todo o estado e 32% apenas em Maceió, em comparação ao mesmo período do ano passado.
As prisões com base na Lei Maria da Penha também registraram alta expressiva. Em 2025, foram contabilizadas 1.400 prisões em Alagoas, contra 1.099 no mesmo período de 2024 — um crescimento de 27,4%. Na capital, os números saltaram de 365 para 484, o que representa um acréscimo de 32,6%.
Segundo a delegada Ana Luiza Nogueira, coordenadora das Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAMs), os dados refletem maior confiança das vítimas no sistema de proteção: “É fundamental que a mulher se sinta segura para denunciar. A rede de proteção está preparada para amparar e proteger quem precisa”, afirmou.
O aumento dos registros também revela avanços na atuação da segurança pública e na percepção de acolhimento por parte das vítimas. Cada medida protetiva solicitada ou prisão realizada representa uma mulher amparada e um agressor responsabilizado.
O Governo de Alagoas tem investido de forma contínua na estruturação das políticas públicas de proteção à mulher, com foco em tecnologia, capacitação e integração entre os órgãos envolvidos. A meta, segundo o Executivo estadual, é assegurar o direito das mulheres a uma vida livre de violência.
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