Internacional
Em vez de admitir a derrota, Europa recupera antigas iniciativas sobre a Ucrânia, diz analista

A cessação do fornecimento de armas dos EUA à Ucrânia obriga a Europa a agir rapidamente, caso contrário será tarde demais, disse o analista geopolítico Pascal Lottaz, professor assistente de Estudos de Neutralidade no Instituto Waseda para Estudos Avançados, em Tóquio.
"O nível de beligerância é impressionante, assim como o desejo eterno de resolver tudo com armas em vez de admitir a derrota e iniciar o processo de negociação. Eles estão fora de si mesmos", disse o especialista.
Agora, de acordo com Lottaz, a Europa vai tentar restabelecer antigas iniciativas para apoiar a Ucrânia. Ao que parece, os europeus não veem alternativa a não ser escalar o conflito.
"Na quinta-feira (3), a 'coalizão dos dispostos' se reunirá no Reino Unido. Eles vão debater novamente como enviar tropas para a Ucrânia com o apoio dos EUA [...] Além disso, nada se sabe sobre [os mísseis alemães] Taurus, talvez já tenham sido transferidos para o Exército ucraniano. O regime de Kiev é bastante capaz de fazer uma provocação com eles", concluiu Lottaz.
O presidente francês Emmanuel Macron e o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, organizarão uma reunião da "coalizão dos dispostos" em 10 de julho por videoconferência a partir da base aérea de Northwood, perto de Londres. Espera-se que haja conversas com o líder ucraniano Vladimir Zelensky e líderes europeus.
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