Internacional
Rússia ataca com 539 drones; Zelenski pede ajuda a Trump

O presidente da ucraniano, Volodmir Zelenski, afirmou nesta sexta-feira, 24, que conversou com o presidente dos EUA, Donald Trump, para reforçar a defesa aérea da Ucrânia após o maior bombardeio russo desde o início da guerra, em 2022. O americano teria concordado com o plano, segundo o ucraniano.
Zelenski não forneceu mais detalhes sobre a conversa, realizada no momento em que as cidades ucranianas sofrem com a falta de sistemas de defesa aérea que cubram todo o país de forma eficaz. Kiev depende dos mísseis antiaéreos Patriot, fabricados nos EUA, como única defesa contra alguns tipos de mísseis balísticos russos.
A conversa entre os dois aconteceu dias após a Casa Branca anunciar a suspensão da entrega de interceptadores de defesa aérea e bombas e mísseis guiados de precisão para a Ucrânia, citando preocupações do Pentágono de que os estoques de armas dos EUA estavam diminuindo muito.
Entre as munições suspensas estão os mísseis Patriot, os projéteis de artilharia de precisão e mísseis disparados pela força aérea ucraniana de jatos F-16, de fabricação americana. Embora tenha dependência das armas americanas, a Ucrânia também possui uma série de outras defesas contra mísseis de cruzeiro e drones.
Ataque
Com a suspensão do envio de armas pelos EUA, os líderes europeus que apoiam Zelenski avaliam opções para suprir a Ucrânia nos próximos meses. Uma delas é a utilização dos ativos russos congelados pelos europeus após o início da invasão.
Na quinta-feira, 3, Trump conversou com o presidente russo, Vladimir Putin, mas nenhum anúncio importante foi feito sobre o desfecho do conflito. Durante a conversa, Putin reiterou que a Rússia "não renunciará aos objetivos" na Ucrânia. Horas após a ligação, os russos realizaram um ataque com mais de 539 drones e 11 mísseis contra Kiev, segundo a força aérea ucraniana. A maioria dos drones foi interceptada.
A Rússia alegou ter atingido um aeródromo militar e uma refinaria de petróleo. Dezenas de incêndios foram registrados após os ataques, especialmente na capital ucraniana. Um prédio da Embaixada da Polônia em Kiev foi danificado, de acordo com o governo polonês. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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