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Família de Juliana Marins desiste de cremação e decide pelo sepultamento em Niterói

A família de Juliana Marins, jovem de 26 anos que morreu após cair na trilha do vulcão Rinjani, na Indonésia, decidiu enterrar o corpo em vez de realizar a cremação. A mudança de decisão aconteceu após orientações da Justiça, que considerou a possibilidade de uma nova autópsia no futuro.
“Pedimos ao juiz autorização para a cremação, mas ele negou por se tratar de uma morte suspeita. Depois, até conseguimos o aval, mas já tínhamos decidido pelo sepultamento”, explicou Manoel Marins, pai de Juliana.
O velório foi realizado nesta sexta-feira (4) no Cemitério Parque da Colina, em Pendotiba, Niterói. Durante a manhã, o público pôde prestar homenagens. À tarde, o acesso ficou restrito a familiares e amigos próximos.
O corpo passou por nova autópsia na última quarta-feira (2), no Instituto Médico Legal do Rio de Janeiro. Dois peritos da Polícia Civil participaram do exame, acompanhado por um legista federal e pelo professor Nelson Massini, contratado pela família. Um laudo preliminar deve ser entregue em até sete dias.
A família cobra respostas sobre o resgate, que só ocorreu quatro dias após o acidente. “Acredito que ela sofreu muita negligência. Vamos continuar buscando providências”, disse Mariana Marins, irmã de Juliana.
A Defensoria Pública da União também pediu à Polícia Federal a instauração de inquérito para esclarecer as circunstâncias e o horário exato da morte. “A família precisa dessas informações para entender o que aconteceu”, destacou a defensora pública Taísa Bittencourt.
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