Economia
Criptomoedas: bitcoin opera em alta, de olho em investimentos institucionais, tarifas e payroll

O bitcoin operou em alta nesta quinta, 3, ainda que o movimento tenha sido limitado ao longo da sessão, após o ativo atingir sua máxima em três semanas. O otimismo com as negociações comerciais americanas impulsionou o apetite por risco, no entanto, a publicação do payroll dos Estados Unidos em junho sugeriu uma manutenção do juros pelo Federal Reserve (Fed) nas próximas reuniões, limitando perspectivas de cortes em algum dos próximos encontros. No mercado cripto, avanços institucionais chamaram a atenção de investidores nesta quinta-feira, véspera do feriado de 4 de julho nos Estados Unidos, que manterá os mercados fechados.
Pouco depois das 16h00 (de Brasília), o bitcoin subia 0,12%, a US$ 109.678,76, e o ethereum avançava 0,26%, a US$ 2.586,99 de acordo com cotações da Binance.
Um acordo comercial entre os EUA e o Vietnã impulsionou o otimismo do mercado, com tarifas fixadas em valores mais baixos do que o esperado, afirma o SaxoBank.
O bitcoin foi impulsionado por relatos de que investidores institucionais estavam atraindo capital para fundos negociados em bolsa (ETFs) focados em ativos digitais, com o ETF de bitcoin da BlackRock e o novo ETF de ethereum da iShares em alta. Os ingressos de ETFs de bitcoin atingiram quase US$ 50 bilhões, mostrou um relatório da SosoValue.
É mais um sinal de que as criptomoedas estão mantendo a atenção dos investidores tradicionais e estão se consolidando como uma classe de ativos. Enquanto isso, a Ripple, que administra uma stablecoin lastreada em dólar chamada RLUSD, solicitou uma licença bancária nacional. Ela se junta a uma série de empresas de criptomoedas que tentam ingressar no mercado financeiro tradicional.
O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, espera que a regulamentação das stablecoins gere "US$ 2 trilhões em demanda por Treasuries dos EUA". Questionado sobre o dólar, Bessent afirmou que "o valor do dólar não tem nada a ver com política de dólar forte" e lembrou que "o declínio do dólar foi previsto muitas vezes no passado".
*Com informações Dow Jones Newswires.
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