O Monza, que foi rebaixado na temporada passada para a Série B da Itália, não pertence mais à Fininvest, holding que concentra os negócios da família do ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi (1926-2023).

A partir de agora, o clube biancorosso passará a ser administrado pelo fundo de investimentos americano Becket Layne Ventures (BLV), que vai adquirir 100% do Monza até junho de 2026.

A operação deverá girar em torno de 45 milhões de euros e será dividida em duas partes.

Na primeira, os americanos comprarão 80% das ações da equipe, enquanto os 20% restantes serão vendidos após 12 meses.

A Fininvest informou que ainda terá uma pequena participação no Conselho de Administração do Monza, além de mencionar que a BLV é detentora de uma "sólida experiência em esportes profissionais".

A nova proprietária do Monza é chefiada por Brandon Berger e atua como parceira financeira e consultora estratégica para empresas dos setores de esporte, mídia e entretenimento. Entre os membros da holding americana está o italiano Mauro Baldissoni, ex-CEO e ex-vice-presidente da Roma.

O empresário Adriano Galliani, CEO e vice-mandatário adjunto do Monza, poderá permanecer no clube lombardo. Os novos donos do clube oferecerão a ele um cargo institucional de alto escalão.

O Monza viveu seu auge entre 2019 e 2023, quando foi adquirido por Berlusconi e alcançou pela primeira vez em sua história a Série A. No entanto o time viu seu investimento despencar após a morte do ex-premiê e foi rebaixado no Campeonato Italiano passado na última posição, com apenas três vitórias em 38 jogos.