Economia
BC revisa projeção de crescimento do PIB de 2025, de 1,9% para 2,1%

O Banco Central (BC) aumentou a sua projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2025, de 1,9% para 2,1%. Os números constam do Relatório de Política Monetária (RPM) do segundo trimestre, publicado nesta quinta-feira, 26. A previsão está abaixo da mediana do último relatório Focus, de 2,21%.
A mudança incorpora novas projeções para o PIB agropecuário (6,5% para 8,0%), de serviços (1,5% para 1,8%) e industrial (2,2% para 1,9%). Pelo lado da demanda, a autarquia ajustou as previsões para o consumo das famílias (1,5% para 2,1%) e do governo (1,6% para 1,2%), Formação Bruta de Capital Fixo (2,0% para 2,8%), importações (4,0% para 3,5%) e exportações (4,0% para 3,5%).
"Apesar da revisão altista, permanece a expectativa de desaceleração da atividade econômica ao longo do trimestre corrente e do segundo semestre. Essa moderação esperada decorre da manutenção de uma política monetária restritiva, do reduzido grau de ociosidade dos fatores de produção, da perspectiva de moderação do crescimento global e da redução do impulso da agropecuária registrado no primeiro trimestre", citou o BC no RPM.
A autoridade monetária destacou que a revisão na projeção de crescimento do PIB contempla uma combinação de fatores. Primeiramente, foram destacadas as surpresas ocorridas no primeiro trimestre, que, de acordo com o BC, embora heterogêneas entre os componentes, resultaram em um desempenho agregado ligeiramente acima do esperado. "Há também, mais uma vez, melhora na perspectiva da produção agrícola, com impacto modesto, mas positivo, no PIB", considerou.
O BC enfatizou também que, no início do segundo trimestre, o mercado de trabalho apresentou aquecimento mais intenso do que o antecipado, reforçando as perspectivas de resiliência do consumo das famílias. "Adicionalmente, espera-se, ainda que com elevado grau de incerteza, que as recentes mudanças nas regras do crédito consignado para trabalhadores do setor privado tenham algum impacto sobre o consumo e o PIB. Em sentido oposto, a expectativa de menor expansão da economia global contribui para um menor crescimento doméstico", avaliou.
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