A Sherwin-Williams é a tinta oficial da Brasília Design Week 2025, que acontece de 17 a 24 de junho, e assina dois espaços expositivos que homenageiam o design feito à mão e a riqueza da cultura popular brasileira. A marca colore toda a expografia da mostra no Museu Nacional da República, em Brasília, que poderá ser visitada até o dia 20 de julho.



Um dos destaques da programação é a exposição Viva Janete, dedicada ao legado da arquiteta, designer e curadora Janete Costa (1932–2008). Com curadoria e direção criativa do designer Rodrigo Ambrosio, a mostra apresenta reedições de seus móveis modernistas, peças desenvolvidas com artesãos de todo o país e registros de sua atuação em projetos marcantes, como a exposição “Viva o Povo Brasileiro”, da Eco-92.



A exposição traz ainda o filme de bastidores da coleção Cores de Janete, desenvolvida em parceria com seus filhos Mário, Lúcia e Roberta, com direção de Ambrosio. A paleta reúne doze tonalidades inspiradas na sua sensibilidade cromática e na valorização das raízes brasileiras. “Há aqui uma mistura de tons quentes, terrosos e vibrantes que traduzem a alegria e o aconchego dos lares do nosso país”, afirma Patrícia Fecci, gerente de marketing e especialista em cores da marca.



No dia 18 de junho, o auditório do museu recebeu a roda de conversa Viva Janete, que reuniu Roberta Borsoi, arquiteta e filha da homenageada; Angela Borsoi designer e enteada de Janete; Sérgio Lins, poeta e genro; e o próprio Rodrigo Ambrosio; com mediação da jornalista Winnie Bastian. Mais do que uma homenagem, o encontro foi parte de uma caravana nacional que resgata e difunde o pensamento de Janete sobre a cultura brasileira e o artesanato como expressão identitária.



Ilha das cores

Outro espaço promovido pela Sherwin-Williams é Ilha das Cores, uma instalação artística assinada também por Rodrigo Ambrosio que celebra a exuberância criativa da comunidade da Ilha do Ferro e outras regiões de Alagoas. No centro do museu, sobre um tablado circular encarnado pintado na cor Vermelho Confiante, totens expõem elementos simbólicos dos saberes locais: a tornearia manual do oleiro Jean de Satuba, conchas de sururu da Lagoa Mundaú, cestarias das mulheres de Milagres e Pontal do Coruripe, além das obras de artistas policromáticos da Ilha do Ferro, como Boioiô, Genauro, Jailton, Vavan e Zé Crente. A obra traduz um “oásis de cultura e natureza” e reforça a potência do feito à mão como elo entre memória, território e inovação.



A Brasília Design Week 2025 integra uma rede global de eventos em mais de 40 cidades e reforça o protagonismo da capital federal no cenário criativo. Reconhecida pela Unesco como Cidade Criativa do Design desde 2017, Brasília será palco de encontros entre artistas, artesãos, designers e empreendedores que acreditam na força transformadora da cultura brasileira.

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