Geral
Padrasto e mãe são indiciados por homicídio na morte do menino Rhavy, de 2 anos, em Maceió
A Polícia Civil de Alagoas concluiu o inquérito que apura a morte do menino Rhavy Abraão Alves de Lima, de apenas dois anos, encontrado morto no dia 13 de maio deste ano, no bairro Riacho Doce, em Maceió. Ontem, segunda-feira (23), o padrasto da criança, Manoel Pedro Tavares de Souza, e a mãe, Nicole Maria, foram formalmente indiciados por homicídio qualificado.
O crime, de acordo com a tipificação, foi agravado por ter sido cometido contra uma criança menor de 14 anos, o que torna a pena mais severa. O inquérito já foi encaminhado ao Ministério Público de Alagoas (MP-AL), que dará prosseguimento à análise do caso.
Na ocasião da morte, a mãe acionou a Polícia Militar informando que a criança havia falecido dentro de casa, no povoado Boca do Rio, região de Riacho Doce. Durante a autópsia, o Instituto Médico Legal constatou hemorragia hepática e uma lesão nas costas do menino, apontando sinais de violência.
O padrasto, que era o único adulto presente no momento da morte de Rhavy, foi preso em flagrante ainda no dia do ocorrido, após não conseguir explicar de forma convincente as circunstâncias do óbito. Ele passou a ser o principal suspeito.
Apesar de não terem sido divulgados detalhes do inquérito, a polícia considerou os elementos reunidos suficientes para responsabilizar também a mãe da criança.
A sociedade alagoana aguarda agora os desdobramentos judiciais do caso, que comoveu o estado e gerou forte repercussão pública.
Mais lidas
-
1OTAN
EUA continuam engajados com Rússia e Ucrânia 'no mais alto nível', diz enviado à OTAN
-
2DESAPARECIMENTO EM MACEIÓ
Irmãos desaparecidos são encontrados mortos às margens da Lagoa Mundaú, em Maceió
-
3EMBAIXADA DO BRASIL
Brasileira cai durante trilha a vulcão e aguarda resgate na Indonésia
-
4GOVERNO DE ALAGOAS
Com investimentos de R$ 32 milhões, Paulo Dantas autoriza construção do aeroporto de Penedo
-
5HISTÓRIA
A saga de Lampião e Maria Bonita, 83 anos após a chacina de Angicos