Geral
Programa Água Doce avança com 61 dessalinizadores e prevê 150 até o fim do ano
Desde sua criação, já foram implantados 1.131 sistemas de dessalinização que levam água potável ao semiárido

Brasília (DF) – O Programa Água Doce (PAD), coordenado pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), segue avançando como política pública estratégica de combate à escassez hídrica no semiárido brasileiro. Somente em 2025, 61 novos sistemas de dessalinização já entraram em operação até o momento, e a expectativa é de que outros 111 sistemas sejam entregues até o fim do ano, nos estados de Pernambuco, Minas Gerais, Maranhão, Rio Grande do Norte e Paraíba. Com isso, a atual gestão atingirá a marca de 172 sistemas entregues em 2025, superando com folga a meta inicial de 100 sistemas prevista para o ano.
Desde sua criação, o PAD já implantou 1.131 sistemas de dessalinização em 10 estados do semiárido: Alagoas (101), Bahia (298), Ceará (265), Maranhão (4), Minas Gerais (57), Paraíba (106), Pernambuco (44), Piauí (64), Rio Grande do Norte (153) e Sergipe (32). Destes, 207 foram entregues durante a atual gestão e 244 durante o governo da presidenta Dilma Rousseff, evidenciando a continuidade do programa como uma política de Estado.
Criado com o objetivo de garantir água de qualidade para comunidades rurais que dependem de fontes salobras e salinas, o PAD utiliza tecnologia de dessalinização em poços profundos para transformar a realidade de milhares de famílias em regiões vulneráveis. A atuação é compartilhada entre União, estados, municípios e as próprias comunidades beneficiadas, promovendo uma gestão participativa desde a implantação até a operação dos sistemas.
Expansão do programa
O secretário nacional de Segurança Hídrica do MIDR, Giuseppe Vieira, destaca a importância estratégica da expansão do programa. “A missão do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional é chegar onde mais precisa. Com recursos do novo PAC, vamos levar dessalinizadores a assentamentos e comunidades em situação de vulnerabilidade hídrica. É água potável chegando onde antes só havia escassez. É o governo cuidando da população que mais precisa”, afirmou o secretário.
Mais do que números, os resultados do PAD representam dignidade, saúde e cidadania. A disponibilidade de água potável melhora a qualidade de vida, reduz doenças e permite que famílias permaneçam no campo com mais segurança hídrica.
“Água potável é dignidade, saúde e condição básica para o desenvolvimento. Com o Água Doce, o Governo Federal cumpre seu papel de promover justiça social e garantir segurança hídrica para quem mais precisa”, afirma o ministro do MIDR, Waldez Góes.
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