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Como aromas, escuta e presença acolhem mães após um diagnóstico atípico
Em livro, aromaterapeuta materno-infantil aborda a força do vínculo entre mãe e bebê mesmo diante de diagnósticos inesperados durante a gestação

Receber um diagnóstico de síndrome, transtorno ou deficiência durante a gestação é um dos momentos mais delicados na vida de uma mulher. Dor, medo, insegurança e um luto silencioso pelo filho idealizado tomam conta do coração. Foi assim com a aromaterapeuta Luiza Domini, mãe de duas crianças e autora do capítulo “Diagnóstico na Gestação: Aromas, Presença e Conexão” no livro best-seller “Maternidade Atípica: Uma jornada de amor, aceitação e crescimento”, publicado pela editora Literare Books International.
Em seu relato, Luiza compartilha como, ainda grávida, recebeu o diagnóstico da Síndrome de Down do seu segundo filho e, com ele, uma avalanche de emoções. A partir da própria vivência – marcada por internações, cirurgias e aprendizados –, ela propõe uma forma singular de criar vínculo com o bebê real que habita o ventre: por meio da aromaterapia, do mindfulness e da técnica conhecida como sleep talk gestacional.
“A escrita foi uma forma de abraçar minha história e, ao mesmo tempo, oferecer apoio a outras mães que passam por momentos semelhantes”, explica Luiza.
Conexão além das palavrasNo capítulo, Luiza descreve uma proposta terapêutica que convida a mãe a se conectar emocionalmente com o bebê desde o início, mesmo quando a realidade da gestação não corresponde às expectativas iniciais. Com o auxílio de óleos essenciais como olíbano, camomila-romana e bergamota, a gestante é conduzida a um momento de introspecção e escuta afetiva, em que pode expressar suas emoções diretamente ao bebê.
“Filho(a), sua mamãe está aqui. Eu também sinto você aqui. Nesse instante, a mamãe está triste/ feliz/ ansiosa...”, propõe Luiza, encorajando gestantes a nomearem suas emoções em voz alta – uma prática simples, mas poderosa para o vínculo afetivo.
Os aromas como acolhimentoSegundo a autora, a aromaterapia atua de forma complementar, oferecendo alívio e amparo emocional durante o luto simbólico pelo filho idealizado. Óleos como a camomila-romana aliviam medos e choques profundos, o olíbano promove introspecção e cura emocional, e a bergamota auxilia no reequilíbrio após a liberação de emoções reprimidas.
A prática descrita no livro representa um convite para que a mãe habite o presente e reconheça que, mesmo diante das incertezas, já existe ali uma relação de amor em construção.
Da dor à presença: o caminho da aceitaçãoO livro “Maternidade Atípica” já figura entre os mais vendidos no PublishNews, com o selo de best-seller, e vem conquistando espaço por sua abordagem humanizada e sensível. A obra reúne relatos de mães que transformaram a dor em aprendizado e, como Luiza, encontraram no amor real uma força mobilizadora.Na sua contribuição, a baiana radicada em Brasília mostra que, mesmo nos momentos mais difíceis (como diagnósticos na gestação, cirurgias e internações), é possível criar laços profundos. “Assim como as plantas precisam de sol e chuva para florescer, o amor entre mãe e filho transborda entre dias cinzas e dias de céu claro”, escreve.
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