Internacional
Erdogan apoia a posição de Trump sobre o fim do conflito entre Israel e Irã, diz gabinete

Durante ligação telefônica, realizada neste domingo (15), com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o homólogo turco Recep Tayyip Erdogan elogiou sua posição sobre o fim do conflito entre Israel e o Irã, informou seu gabinete via comunicado.
"O presidente Erdogan enfatizou que acolhe com satisfação as recentes declarações do presidente Trump sobre a interrupção do conflito entre Israel e o Irã e o estabelecimento da paz regional. Ele enfatizou que medidas urgentes são necessárias para evitar uma catástrofe que poderia devastar toda a região", denota o comunicado.
Erdogan afirmou que a diplomacia é a única solução para as disputas nucleares e prometeu todos os esforços da Turquia, incluindo a mediação, para atingir esse objetivo. Os líderes também discutiram questões bilaterais e regionais, diz o gabinete.
Situação
Na noite de sexta-feira (13), as Forças de Defesa de Israel (FDI) lançaram uma operação em larga escala contra o Irã. A Força Aérea israelense atingiu alvos militares e instalações do programa nuclear. As autoridades israelenses afirmaram que a operação visou impedir uma ameaça à existência do Estado judeu.
De acordo com informações militares e de inteligência israelenses, o Irã se aproximou do "ponto sem retorno" na criação de armas nucleares. Segundo a mídia iraniana, alguns militares iranianos de alto escalão e vários cientistas nucleares foram mortos nos ataques. Os bombardeios também tiveram como alvo instalações nucleares em Natanz, Fordow e Isfahan, bases militares iranianas no noroeste do país.
O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, classificou os ataques contra o Irã como um crime e afirmou que Israel enfrentaria um "destino amargo e terrível". A República Islâmica lançou a Operação Promessa Verdadeira 3 em resposta aos ataques das FDI.
A mídia israelense relatou dezenas de baixas.
Tel Aviv decidiu expandir sua operação militar contra o programa nuclear iraniano. Teerã informou oficialmente os Estados Unidos, França e Reino Unido que realizaria ataques em grande escala em território israelense.
A Rússia condenou os ataques das FDI, classificando-os como categoricamente inaceitáveis.
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