PILAR (AL) — Imagens que circularam nas redes sociais nesta semana reacenderam a polêmica em torno das obras do teleférico de Pilar, mostrando o local onde o equipamento turístico seria implantado em completo estado de abandono. Ferragens da estrutura estão expostas em meio ao mato, e a casa onde funcionaria uma das estações do projeto, segundo relatos de moradores, passou a ser utilizada como ponto de consumo de drogas.


O projeto, lançado ainda durante a gestão do ex-prefeito Renato Filho, tinha investimento estimado em R$ 8 milhões e visava transformar o teleférico em um novo atrativo turístico para o município da Região Metropolitana de Maceió. No entanto, passados mais de cinco anos desde o início das obras, os equipamentos continuam armazenados em um depósito, já apresentando sinais de ferrugem, conforme denúncias dos moradores.


Posicionamento da Prefeitura


Em nota oficial, a Prefeitura de Pilar informou que a obra será retomada após os festejos juninos e que o terreno foi recentemente limpo para a reativação do canteiro. Segundo o comunicado, o projeto é executado em três etapas: fundações das torres, instalação do equipamento (como cabos e estrutura metálica) e construção das estações. As duas primeiras fases já foram concluídas e, atualmente, os trabalhos se concentram na construção das estações, que estaria com 90% dos serviços concluídos.


O Executivo municipal justifica o atraso na obra pela demora na remoção da fiação elétrica da área, serviço que deveria ter sido realizado pela concessionária ainda em abril de 2024, mas que só foi finalizado em abril deste ano. Essa pendência, segundo a gestão, inviabilizou o avanço das intervenções no período.


A Prefeitura reiterou o compromisso com a conclusão da obra, destacando que o teleférico será uma peça estratégica para impulsionar o turismo local e promover o desenvolvimento econômico de Pilar.