Economia
Embraer prevê demanda global de 10,5 mil aviões de até 150 assentos nos próximos 20 anos
A Embraer divulgou nesta quinta-feira, 12, suas perspectivas de mercado (Market Outlook 2025), documento com a previsão anual estimada para entregas de aeronaves comerciais na categoria de até 150 assentos nos próximos 20 anos. A fabricante estima que haverá demanda para 10,5 mil pedidos de novos jatos e turboélices até 2044.
Desse número total, os jatos representam 8.720 pedidos e as aeronaves turboélices, 1.780. A Embraer projeto um valor de mercado, somando todas as novas aeronaves, de US$ 680 bilhões.
A América do Norte deve receber a maior parte dos jatos. A participação da região é estimada em 30,7%, seguida pela Europa, com 22,8% e China (17,2%). A expectativa é que a América Latina, por sua vez, represente 8,8%, somando 770 entregas.
No caso das turboélices, a maior parte deve ir para a região Ásia-Pacífico, estima a Embraer, com 36%. A América do Norte aparece com 15,7% e a Europa com 14,6%. Já a América Latina deve receber 160 aeronaves, representando 9% do total.
A previsão geral para o número de novas aeronaves permanece quase inalterada em relação à estimativa anterior da Embraer. Segundo Arjan Meijer, presidente e CEO da Embraer Aviação Comercial, a consistência pode ser relacionada à longevidade das tendências da sociedade, da cadeia de suprimentos e do cenário geopolítico que a Embraer identificou durante a pandemia.
"Acreditamos que frotas mistas que combinem aeronaves narrowbody de menor e maior porte são essenciais para o crescimento de longo prazo", afirma Meijer. O executivo complementa dizendo que frotas mistas "fornecem a versatilidade necessária para que a capacidade se adapte melhor à demanda, para a expansão de malhas aéreas e para o apoio dos objetivos de desenvolvimento nacional e regional".
Tráfego aéreo global
O Market Outlook da Embraer inclui também projeções para o tráfego global de passageiros, medido por receitas por passageiros por quilômetro (RPK). A expectativa é que o indicador cresça 3,9% anualmente até 2044.
A China liderará entre as sete regiões globais, com um taxa de crescimento regional anual da RPK estimada em 5,7%. Na sequência, aparece a América Latina, cujo indicador previsto é de 4,7% e a África (4,4%).
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