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Menos de um mês para o início do Mundial de Clubes FIFA: o que esperar desta competição?

O Mundial de Clubes está a chegar e sim, já falta menos de um mês para o seu início. Como tal, ainda há coisas que importa perceber. Perceber quem são as equipas envolvidas, quem são os favoritos, quem são os jogadores que todos vão estar de olhos postos e o que diferencia esta competição das que foram feitas no passado. Vamos começar por aqui.
O que mudou?
A competição não é nova, mas o seu formato sim. Vamos ter, pela primeira vez, 32 clubes de todas as partes do mundo a competir por uma taça e um prémio que, fica já a saber que é de 1 bilião de dólares. Em tempos, esta competição era só para 7 clubes, ou seja, os 6 campeões das seis confederações continentais FIFA + 1 representante do país onde a competição fosse "hospedada".
Infelizmente estas competições não traziam muita emoção porque os vencedores estavam já quase predefinidos sendo que eram sempre as equipas europeias que partiam em vantagem e, quase sempre terminavam por efetivar essa vantagem. Não é à toa que nos últimos 10 anos, os clubes que representavam a Europa venceram sempre. Por um lado, era bom para quem gostava de apostar no vencedor. Por outro, não era algo muito relevante para os amantes do espetáculo. Mas este ano, isso muda de cenário.
Quem são os favoritos?
Com um recorde de cinco títulos no Mundial de Clubes, o Real Madrid, agora com novo treinador, estará, sem dúvida, entre os favoritos à conquista do prémio deste ano. Se olharmos para as odds das casas de apostas analisadas aqui, vemos que eles são os favoritos à vitória com uma odd de 3.20. Logo a seguir vem uma equipa Francesa, mas já lá vamos. Embora tenham ficado atrás do rival Barcelona nas três competições nacionais desta temporada, os merengues têm uma capacidade notável de se destacar no panorama mundial, demonstrada ainda mais pelo seu registo de 15 títulos da Liga dos Campeões da UEFA.
O Paris Saint-Germain são a 2ª equipa favorita à vitória segundo as odds das casas de apostas. Acabado de sair daquela que pode ser considerada a sua melhor campanha dos últimos anos, será também um forte candidato. A equipa francesa pareceu renovada mesmo sem Kylian Mbappé — agora no Real Madrid —, o que abre a possibilidade de uma reviravolta dramática caso consigam conquistar o seu primeiro título mundial de clubes, potencialmente contra a equipa agora comandada pelo seu antigo craque. Ainda assim, o seu "favoritismo" dependerá muito do resultado que conseguir na final da Liga dos Campeões.
O atual campeão Manchester City estará, sem dúvida, também na disputa. Pep Guardiola pode ver o torneio como uma oportunidade de recuperar de uma temporada dececionante para os seus próprios padrões. Entretanto, o Inter de Milão surge como uma das equipas mais consistentes e formidáveis da Europa nos últimos três anos — mais do que capaz de defrontar qualquer uma no seu dia.
A competição num novo formato
Em vez do tradicional formato de sete equipas, o torneio deste ano contará com um recorde de 32 clubes, reunindo alguns dos maiores nomes do futebol mundial de todos os continentes.
Numa tentativa de garantir uma forte representação global, cada uma das seis confederações filiadas na FIFA recebeu um número específico de vagas em torneios. Estas vagas foram depois distribuídas entre as equipas através de duas rotas classificatórias.
Os vencedores das últimas quatro edições do torneio continental de maior importância de cada confederação garantiram automaticamente a vaga. Por isso, todas as equipas que venceram a Liga dos Campeões da UEFA desde a época 2020/21 – Chelsea, Manchester City e Real Madrid – receberam um convite. Como o Real Madrid se sagrou campeão europeu em duas ocasiões durante este período, apenas os três clubes da UEFA anteriormente mencionados puderam beneficiar desta regra.
Clubes presentes
Há nomes bem sonantes, portanto aqui fica a lista dos participantes. De destacar que o Inter Miami apenas está na lista por ser o país anfitrião e, claro, por ter Messi na equipa.
Al Ahly (Egipto)
Wydad Casablanca (Marrocos)
Espérance de Tunis (Tunísia)
Mamelodi Sundowns (África do Sul)
Al Hilal (Arábia Saudita)
Urawa Red Diamonds (Japão)
Al Ain (Emirados Árabes Unidos)
Ulsan HD (Coreia do Sul)
Palmeiras (Brasil)
Flamengo (Brasil)
Fluminense (Brasil)
Botafogo (Brasil)
River Plate (Argentina)
Boca Juniors (Argentina)
Real Madrid (Espanha)
Manchester City (Inglaterra)
Chelsea (Inglaterra)
Bayern de Munique (Alemanha)
Paris Saint-Germain (França)
Borussia Dortmund (Alemanha)
Inter de Milão (Itália)
Porto (Portugal)
Benfica (Portugal)
Atlético de Madrid (Espanha)
Juventus (Itália)
Red Bull Salzburg (Áustria)
Monterrey (México)
Seattle Sounders (Estados Unidos)
Pachuca (México)
Club América (México)
Auckland City (Nova Zelândia)
Inter Miami (Estados Unidos)
Para terminar
O novo formato do Mundial de Clubes promete revolucionar a competição, trazendo mais emoção, diversidade e competitividade ao torneio. Com 32 equipas de todo o mundo e alguns dos maiores nomes do futebol presentes, esta edição poderá finalmente transformar o Mundial de Clubes numa prova de verdadeira importância global. Os favoritos continuam a vir da Europa, mas o alargamento do leque de participantes poderá surpreender e oferecer novos protagonistas. Uma coisa é certa: o espetáculo está garantido.
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