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Meus livros de cabeceira

Alberto Rostand Lanverly 08/06/2025
Meus livros de cabeceira
Rostand Lanverly - Foto: Arquivo/Facebook

Entre tantas obras essenciais, para mim, de forma atemporal, quatro se destacam como pilares do conhecimento e sabedoria: “O Príncipe” de Maquiavel, “A Arte da Guerra” de Sun Tzu, “O Pequeno Príncipe” de Saint Exupery “O Profeta”, de Kahlil Gibran.

Olhados rapidamente parecem conteúdos de naturezas distintas, no entanto, compartilham essência comum: procurar pela inteligência existêncial, relação com o poder e a importância da visão estratégica.

Maquiavel analisa a política com realismo e pragmatismo, Sun Tzu ensina como a capacidade de antever cenários pode conduzir à vitória sem necessariamente recorrer ao confronto direto, Saint-Exupéry fala sobre a importância da empatia e da pureza de espírito, e Gibran oferece uma visão transcendental sobre amor, dor e liberdade. Todos são, de certa forma, guias para navegar pelos desafios da vida.

Embora tratados de forma diferente, os autores abordam o poder e sua influência sobre a humanidade. Maquiavel o examina sob uma perspectiva prática, mostrando como conquistá-lo e mantê-lo. Sun Tzu ensina que a verdadeira autoridade reside no conhecimento, paciência e visão a longo prazo. Já em O Pequeno Príncipe, tal faculdade aparece de maneira simbólica, como nos personagens que tentam dominá-lo sem compreender sua verdadeira essência. Em O Profeta, a força se revela na capacidade de amar, ensinar e desapegar-se.

Por incrível que pareça, a clareza de objetivos também unem essas obras. pois Maquiavel retrata que um governante deve ser astuto e adaptar-se às circunstâncias. Sun Tzu aconselha a conhecer a si mesmo e o inimigo para garantir a vitória. O Pequeno Príncipe, apesar de sua simplicidade, possui a artimanha de olhar o mundo com lentes da curiosidade e do coração, percebendo verdades ocultas. Gibran, por sua vez, mostra que real entendimento vem da introspecção e do equilíbrio interior.

Ler é abrir portas para a inteligência acumulada por gerações. Quem compreende as instruções desses quatro sábios, não apenas resiste ao enfrentar desafios, mas também aprende a viver com propósito e significado, afinal, a leitura é a mais poderosa das armas, porque transforma a mente, que quanto mais preparada muda o mundo.