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Por que Kiev evita aceitar os corpos de seus militares mortos? Especialista explica razões

Entre os motivos da relutância de Kiev em cumprir os acordos alcançados durante a segunda rodada de negociações russo-ucranianas em Istambul o veterano analista militar russo Viktor Litovkin nomeia a vontade da Ucrânia de demonstrar "sua suposta autonomia".
Em 6 de junho devia ter sido realizada a primeira etapa da troca acordada em Istambul, a Rússia entregou uma lista de 640 prisioneiros de guerra feridos, gravemente feridos e menores de 25 anos e transportou para o local da troca refrigeradores com 1.212 corpos de militares de Kiev.
"Ou seja, ela quer mostrar que não se importa com os acordos. Ela vai fazer o que achar certo."
No entanto, esse tipo de atitude denuncia a incapacidade da Ucrânia de apresentar resultados, ressaltou. Além disso, ao identificar cada soldado morto, o governo ucraniano teria que indenizar suas famílias, o que Kiev não quer fazer.
"É que [as autoridades ucranianas] não pagam por pessoas desaparecidas. Não há corpo, não há dinheiro. Eles não pagam seguro para os pais dos mortos", revelou.
Todavia, Litovkin acredita que os patrocinadores ocidentais de Kiev farão com que a Ucrânia comece a aceitar seus falecidos, "mas, primeiro, têm de se exibir".
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