Internacional
Israel reivindica ter interceptado drones do Hezbollah com lasers de alta potência

Pela primeira vez em combate, Israel usou sistemas de laser de alta potência para interceptar cerca de 40 drones, principalmente do Hezbollah, durante a guerra em Gaza, marcando um avanço estratégico na defesa aérea com tecnologias como o Lite Beam (Feixe Leve) da empresa de defesa israelense Rafael.
O Exército israelense anunciou a inédita utilização de sistemas de laser de alta potência para interceptar cerca de 40 drones durante a guerra em Gaza, marcando a primeira vez em que esse tipo de armamento é empregado em combate. A maioria das interceptações ocorreu na fronteira norte de Israel, envolvendo veículos aéreos não tripulados (VANTs) do Hezbollah, além de outras áreas de conflito não especificadas.
Essas operações foram conduzidas pelo novo batalhão de defesa aérea tática da Força Aérea Israelense, que atuou sob o Comando Norte das Forças de Defesa de Israel (FDI). O Ministério da Defesa não revelou quais sistemas específicos foram usados, mas confirmou que o Iron Beam (Raio de Ferro), principal arquitetura de defesa a laser de Israel, não foi empregado nessas ações.
Imagens divulgadas junto ao anúncio mostram o sistema Lite Beam, desenvolvido pela empresa Rafael. As autoridades também mencionaram o Iron Beam-M, uma versão mais móvel do Iron Beam, apresentado pela Rafael na exposição anual da Associação do Exército dos Estados Unidos (AUSA, na sigla em inglês) em Washington no ano anterior. No entanto, a empresa não confirmou oficialmente quais de seus sistemas participaram do combate.
O Lite Beam é descrito como um sistema de armas laser de alta energia (HELWS, na sigla em inglês) com potência de 10 kW, projetado para neutralizar ameaças aéreas de baixa altitude, como pequenos drones e seus enxames, além de alvos terrestres. Ele pode ser instalado em veículos leves e blindados, sendo capaz de atingir até dez alvos simultaneamente a distâncias de alguns quilômetros.
Já o Iron Beam-M é uma adaptação do sistema Iron Beam original, com foco em maior mobilidade. Ele utiliza um laser de 50 kW e foi projetado para ser mais facilmente transportado e operado em diferentes tipos de terreno, mantendo a capacidade de defesa contra ameaças aéreas.
A introdução desses sistemas a laser representa um avanço significativo na defesa aérea israelense, oferecendo uma alternativa mais econômica e precisa em relação aos interceptadores tradicionais. A experiência em Gaza pode servir como um marco no uso crescente de armas de energia dirigida em conflitos modernos.
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