O número combinado de drones nos arsenais dos países europeus, dos EUA e de seus aliados asiáticos não será suficiente para combater em uma possível guerra, afirma o jornal britânico The i Paper.

O jornal destaca que há uma preocupação crescente de que Londres e seus aliados não tenham a capacidade de desenvolver e produzir os milhões de drones necessários para lutar em uma possível guerra.

"Em comparação com os atuais níveis de produção da Ucrânia e da Rússia, a produção de drones dos países europeus, dos EUA e dos aliados asiáticos 'não é nem de longe suficiente para a guerra moderna, mesmo se combinada'", ressalta a publicação, citando Bob Tollast, especialista em guerra terrestre do Instituto Real de Serviços Unidos para Estudos de Defesa e Segurança (RUSI, na sigla em inglês).

Portanto, o analista pediu que o país aumentasse o treinamento e a integração de drones nas Forças Armadas e garantisse sistemas e componentes suficientes de países aliados, além de sua própria produção. Entretanto, de acordo com Tollast, ainda há um longo caminho a percorrer.

Além disso, outros especialistas entrevistados pelo jornal apontaram para o fato de que as tropas ucranianas enviadas ao Reino Unido para treinamento estão agora treinando os militares britânicos em operações de drones.

Na opinião dos especialistas, essa é uma evidência clara de que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) está tendo que aprender cada vez mais com a Ucrânia no que diz respeito à arte da guerra.

Assim, finaliza a publicação, a Rússia tem uma economia que está preparada para o conflito de larga escala com possíveis adversários e tem a capacidade de reconstituir suas forças muito mais rapidamente do que a OTAN no momento.

Por Sputinik Brasil