Alagoas
Desalojados e desabrigados das chuvas começam a retornar para casa

O último boletim divulgado pela Coordenação Estadual da Defesa Civil, na manhã desta sexta-feira (23), mostra que houve uma redução no número de pessoas desalojadas e desabrigadas por causa das chuvas em Alagoas.
O boletim nº 5, divulgado na manhã desta sexta-feira (23), registra 653 pessoas desabrigadas e 2.517 desalojadas, totalizando 2.972 pessoas afetadas pelas chuvas em 16 municípios alagoanos. São Luiz do Quitunde continua sendo o município mais impactado, com 1.588 pessoas desalojadas e 386 desabrigadas, atingidas por causa do transbordamento do rio Santo Antônio.
Em Maceió, o número de pessoas afetadas pelas chuvas chega a 278, sendo 14 desabrigadas e 264 desalojadas. Mais 14 municípios também registraram pessoas desabrigadas e desalojadas: Coqueiro Seco (62); Flexeiras (48); Igreja Nova (4); Joaquim Gomes(21); Maragogi (55); Marechal Deodoro (125); Paripueira (20); Passo do Camaragibe (20), Pilar (78); Porto Calvo (52); Rio Largo (75); Roteiro (26); São Miguel dos Milagres (120) e Satuba (14).
"A nossa característica de desastre aqui é inundação. Inunda, danifica, prejudica, estraga os móveis das pessoas, mas a água com dois, três dias vai baixando e as pessoas começam a retornar para suas casas", explicou o coordenador estadual da Defesa Civil, coronel Moisés Melo.
Ele esteve na manhã desta sexta-feira (23) em São Luiz do Quitunde, um dos municípios mais afetados por enchentes, e verificou que a situação do rio Santo Antônio estava estabilizada. “Nesse momento as águas já voltaram para o leito do Rio e não existe mais inundação na cidade", informou.
Porém, salientou que o dano aos patrimônios público e privado foram significativos no município que foi um dos seis municípios alagoanos que tiveram decretado situação de emergência pelo governo do estado na quinta-feira (22).
Além de São Luiz do Quitunde, tiveram decretado situação de emergência os municípios de Coqueiro Seco, Rio Largo, Passo do Camaragibe, São Miguel dos Milagres e Marechal Deodoro.
O coronel Moisés observou que a decretação de situação de emergência é importante para que os municípios possam aportar os recursos para fazer com que possam voltar a normalidade do mais breve período de tempo.
"O passo mais importante depois da publicação agora é o preenchimento do Formulário de Informação de Desastres, o FID, e em seguida elaborar os planos de trabalho, solicitando assistência humanitária, restabelecimento, reconstrução, limpeza de rodovias e limpeza das ruas. Para isso, tem que ser preenchido via sistema chamado S2D do Governo Federal junto à Defesa Civil Nacional", acentuou o coordenador da Defesa Civil Estadual.
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