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Paulo Henriques Britto é eleito para a Academia Brasileira de Letras

O poeta, contista, ensaísta e tradutor Paulo Henriques Britto foi eleito nesta quinta-feira, 22, como o mais novo integrante da Academia Brasileira de Letras. Ele ocupará a cadeira 30, sucedendo Heloisa Teixeira, que morreu em março.
Paulo Henriques recebeu 22 votos. Também concorriam à vaga Arlindo Miguel, Eduardo Baccarin Costa, Paulo Renato Ceratti, Spencer Hartmann Júnior e Salgado Maranhão, que recebeu 10 votos.
O novo "imortal" nasceu no Rio de Janeiro em 1951. Britto já publicou quatorze livros: sendo oito de poesia, três de ensaio e um infanto-juvenil.
Antologias de poemas seus foram publicadas em inglês (2007) e em sueco (2014), e sua poesia reunida foi editada em Portugal (2021); seu ensaio "A tradução literária" foi publicado em espanhol no Chile (2023).
É conhecido pela tradução de cerca de 120 livros de autores de língua inglesa, como Jonathan Swift, Charles Dickens, Henry James, Virginia Woolf, V. S. Naipaul, Thomas Pynchon e James Baldwin. Na área da poesia, traduziu Byron, Wallace Stevens, Elizabeth Bishop e Frank O’Hara, entre outros.
Ele também é professor do Departamento de Letras da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro onde atua em duas linhas de pesquisa, tradução de poesia e poesia brasileira contemporânea.
Recebeu os prêmios Portugal Telecom, APCA, Alphonsus de Guimaraens (duas vezes), Alceu Amoroso Lima, Bravo! Prime de Literatura e Jabuti.
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