Brasil
Moraes nega pedido de Bolsonaro para adiar audiências sobre golpe

Defesa de Bolsonaro havia apontado falta de tempo hábil para a análise de provas. Em despacho, Moraes argumenta que conteúdo do material não altera o andamento do processo nem o teor da acusação apresentada pela PGR.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou o pedido da defesa de Jair Bolsonaro para adiar as oitivas com testemunhas do caso referente à tentativa de golpe de Estado em 2022, ao qual o ex-presidente responde como réu junto com outros sete aliados.
A defesa de Bolsonaro havia argumentado no pedido falta de tempo hábil e dificuldade técnica para analisar a quantidade de provas relativas ao caso.
Em sua decisão, Moraes afirmou que a liberação do conteúdo a ser analisado pela defesa não altera o andamento do processo nem o teor da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) que resultou na abertura do processo.
"A disponibilização desse material, entretanto, em nada alterou os fatos imputados na acusação, consubstanciada na denúncia oferecida pelo Ministério Público e o conjunto probatório em que foi baseada e que, em um primeiro momento foram analisados pelo Poder Judiciário em sessão de recebimento da denúncia e cuja instrução probatória terá início com a audiência para oitiva das testemunhas indicadas", escreveu o ministro no despacho.
Com a decisão de Moraes, as oitivas estão mantidas para começar na segunda-feira (19). O pedido de adiamento das oitivas foi o segundo protocolado pela defesa de Bolsonaro.
No total, 82 testemunhas serão ouvidas durante as oitivas. Entre elas, estão Marco Antônio Freire Gomes, ex-comandante do Exército, Carlos de Almeida Baptista Júnior, ex-comandante da Aeronáutica, e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
O caso analisa o envolvimento do chamado "núcleo crucial" apontado pelo processo de orquestrar a tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022, no intuito de impedir a posse do então presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva e manter Bolsonaro no poder.
No total, 82 testemunhas serão ouvidas durante as oitivas. Entre elas, estão Marco Antônio Freire Gomes, ex-comandante do Exército, Carlos de Almeida Baptista Júnior, ex-comandante da Aeronáutica, e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
O caso analisa o envolvimento do chamado "núcleo crucial" apontado pelo processo de orquestrar a tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022, no intuito de impedir a posse do então presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva e manter Bolsonaro no poder.
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