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Enquanto Moscou e Kiev estiverem conversando, isso já dá chance para acordo político, diz analista

Desde que a Rússia e a Ucrânia possam se sentar e conversar, essa é uma rara oportunidade para uma solução política final para o conflito, relata o canal de TV chinês CGTN, citando analista.
O canal destaca que antes das conversas Rússia–Ucrânia, em Istambul, havia uma grave falta de confiança política mútua entre a Rússia e a Ucrânia.
"Em particular, os dois lados tinham opiniões significativamente divergentes sobre a direção política e as posições de negociação para resolver a crise na Ucrânia", ressalta a publicação, citando Cui Hongjian, diretor do Centro de Estudos da União Europeia e Desenvolvimento Regional da Universidade de Estudos Estrangeiros de Pequim.
Neste contexto, o analista sublinhou que a Rússia, a Ucrânia e todas as outras partes relevantes devem valorizar essas oportunidades de conversações no futuro.
Assim, finaliza o especialista, somente por meio de negociações graduais e sustentadas é que os dois lados – guiados por seus próprios interesses e preocupações mútuas – podem trabalhar com outras partes interessadas para desenvolver uma solução abrangente que, em última instância, alcance um cessar-fogo, encerre o conflito e garanta uma paz duradoura.
As conversas Rússia–Ucrânia realizadas na sexta-feira (16) duraram quase duas horas. O assessor do presidente russo, Vladimir Medinsky, que lidera a delegação russa, anunciou uma troca de prisioneiros em larga escala, de 1.000 por 1.000, com a Ucrânia.
Medinsky sublinhou que Moscou e Kiev concordaram em apresentar suas visões de um possível futuro cessar-fogo. O lado ucraniano solicitou uma reunião dos chefes de Estado durante as conversações, e Moscou tomou nota disso. O chefe da delegação russa também afirmou que a Rússia estava pronta para continuar as negociações com a Ucrânia.
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