Alagoas
Instituto de Criminalística faz reprodução simulada para esclarecer morte de adolescente em Maravilha

O Instituto de Criminalística de Arapiraca, vinculado à Polícia Científica de Alagoas, realizou, nessa quinta-feira (15), uma reprodução simulada fundamental para a investigação do assassinato da adolescente Ana Clara Firmino da Silva, de apenas 12 anos. O crime, ocorrido no dia 2 de janeiro, durante a festa da padroeira do município de Maravilha, causou grande comoção social e mobilizou diversos órgãos do sistema de justiça e segurança pública.
Solicitada pelo Ministério Público da Comarca de Maravilha e autorizada pelo Poder Judiciário, a perícia teve como objetivo esclarecer dúvidas sobre as circunstâncias da morte da adolescente, brutalmente atingida por um golpe de faca nas costas. A encenação no local do crime buscou confrontar as diferentes versões apresentadas por testemunhas e suspeitos, além de fornecer elementos técnicos que contribuam para a identificação do autor do homicídio.

Participaram da ação o chefe especial do Instituto de Criminalística do Agreste, Marcos Aurélio; o perito criminal e coordenador da reprodução, Adailton Emiliano; e os peritos criminais Rafaela Johsons, Felipe Barbosa e Israel Bezerra. Também atuaram os policiais científicos Kalina Sousa, Paloma Freitas e Jasmine Bezerra, que deram suporte às atividades periciais.
A operação teve início por volta das 18h e foi concluída às 22h30, após a oitiva detalhada de todas as versões e sua encenação, com o uso de atores. O procedimento foi realizado de forma integrada, com o apoio do Ministério Público, Polícia Civil, Polícia Militar e Polícia Penal, todos com funções previamente definidas para garantir a segurança e o cumprimento das etapas periciais.

A presença dos advogados das partes envolvidas e a possibilidade de formulação de questionamentos ao final de cada simulação reforçaram a imparcialidade e o rigor técnico do trabalho, que se destacou pelo compromisso com a verdade dos fatos. Também estiveram presentes manifestantes que, de forma pacífica, exigiram justiça por Ana Clara, evidenciando a relevância social do caso.

O resultado da reprodução será documentado em laudo pericial, com prazo de até 30 dias para conclusão — podendo ser finalizado antes —, e será fundamental para a elucidação do crime e o fortalecimento da justiça.
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