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UNINASSAU participa de mutirão para levar cidadania à pessoas em situação de rua

Estudantes de Direito da Instituição de Ensino Superior contribuíram com o processo de emissão de documentos

Assessoria UNINASSAU Maceió 09/05/2025
UNINASSAU participa de mutirão para levar cidadania à pessoas em situação de rua

A UNINASSAU Maceió, por meio do Núcleo de Práticas Jurídicas (NPJ), integrou o mutirão promovido pelo Comitê Pop Rua Jud, da Justiça Federal. Ele foi realizado na terça-feira (6), na Praça Marechal Deodoro. A ação teve como objetivo promover cidadania e dignidade para pessoas em situação de rua, oferecendo acesso à documentação, atendimentos de saúde, banho solidário e doações, além de oportunidades de capacitação e inserção no mercado de trabalho.

Vitor Montenegro, coordenador do curso de Direito da UNINASSAU Maceió, destacou o compromisso da Instituição de Ensino Superior (IES) com a responsabilidade social, promovendo, junto aos estudantes, serviços jurídicos gratuitos voltados à população vulnerável. “Os alunos vivenciam de forma concreta a função social do Direito, atuando em diferentes frentes, desde doações e atendimentos diretos até apoio na emissão de documentos e na retificação de nome e gênero de pessoas trans e não-binárias. É a efetivação dos direitos humanos no cotidiano”.

De acordo com Antônio Araújo, juiz federal e coordenador do Comitê Pop Rua Jud, a iniciativa garantiu o acesso a direitos sociais fundamentais para pessoas historicamente invisibilizadas, promovendo dignidade e cidadania. “É importante lembrar que não se trata de um ato de caridade, mas do cumprimento de direitos. Oferecer esses serviços básicos é essencial para todas as pessoas, especialmente para a população em situação de rua, marcada pela vulnerabilidade, exclusão e marginalização social”, afirmou.

Para Júlia Loice, estudante do 9° período do curso de Direito, a participação a ajudou no desenvolvimento de habilidades em diversas áreas. “O mutirão reúne diferentes órgãos da Justiça e leva atendimento direto a quem mais precisa, alcançando pessoas sem acesso regular a esses serviços. Essa vivência amplia nosso conhecimento prático e fortalece também o lado humano, pois contribuímos para garantir direitos a uma população em situação de vulnerabilidade”, enfatizou.