Internacional
Chancelaria chinesa insta EUA a parar de minar a paz no mar do Sul da China

Os Estados Unidos e outros países que não pertencem à região da Ásia-Pacífico, mas que tentam forjar pequenas alianças, devem parar de minar a paz e a estabilidade no mar do Sul da China, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Lin Jian, na quinta-feira (8).
Os exercícios anuais entre EUA e Filipinas, Balikatan 2025, começaram em 21 de abril e vão até 9 de maio. Mais de 14.000 soldados de ambos os lados estão envolvidos, além de tropas da Austrália e do Japão. Este ano, cerca de 20 países participam dos exercícios como observadores, incluindo Canadá, Alemanha, Reino Unido, República Tcheca, Polônia e Colômbia.
"A China aconselha os países envolvidos a pararem de formar gangues e agravar a situação no mar do Sul da China, bem como a pararem de minar a paz e a estabilidade regionais", disse Lin em um briefing.
Os EUA e outros países fora da região estão constantemente exibindo seu poder, "exibindo seus músculos em nome da liberdade" e "causando estragos em nome da ordem", acrescentou Lin.
"Esta é a maior fonte de risco que está minando a paz e a estabilidade no mar do Sul da China", disse Lin.
Ao mesmo tempo, o porta-voz descreveu a situação atual na região como geralmente estável e afirmou que não havia problemas com a liberdade de navegação e aviação exercida por todos os países, de acordo com a lei.
A afiliação territorial de várias ilhas no mar do Sul da China tem sido objeto de disputas entre a China e vários outros países da Ásia-Pacífico há décadas. Reservas significativas de petróleo e gás foram descobertas nas plataformas continentais dessas ilhas, incluindo as ilhas Paracel, as ilhas Spratly, a ilha Thitu e o recife de Scarborough. Vietnã, Brunei, Malásia, Taiwan e Filipinas estão envolvidos nas disputas.
A situação na região é frequentemente complicada pela passagem de navios de guerra norte-americanos, que, segundo o Ministério das Relações Exteriores da China, violam o direito internacional e minam a soberania e a segurança da China. Apesar dos protestos de Pequim, Washington insiste em seu direito de navegar onde o direito internacional permitir.
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