Internacional
Escalada das tensões: primeiro-ministro do Paquistão afirma que Índia atacou 5 localidades no país

Após o anúncio da ofensiva da Índia contra organizações terroristas do Paquistão, o primeiro-ministro Shehbaz Sharif declarou que o Exército indiano atacou pelo menos cinco localidades do território paquistanês. Escalada das tensões entre os dois países asiáticos começou no fim de abril.
“O inimigo traiçoeiro realizou ataques covardes contra cinco localidades no Paquistão. O Paquistão tem total direito de reagir com firmeza a este ato de guerra imposto pela Índia — e uma resposta firme já foi dada”, escreveu Sharif na rede social X.
A tensão entre Índia e Paquistão aumentou após um ataque terrorista nas proximidades da cidade de Pahalgam, na região indiana de Jammu e Caxemira, ocorrido em 22 de abril. Vários homens armados abriram fogo contra turistas no vale de Baisaran, um destino turístico popular. O ataque foi reivindicado por um grupo chamado "Frente de Resistência", ligado à organização terrorista "Lashkar-e-Taiba" (proibida na Rússia e em vários países).
O atentado deixou 25 indianos e um cidadão do Nepal mortos. Em resposta ao ataque terrorista, a Índia tomou uma série de medidas severas contra o Paquistão, incluindo a expulsão de adidos militares paquistaneses, a suspensão do Tratado de Águas do Indo (em vigor há mais de 60 anos) e o fechamento imediato do ponto de trânsito terrestre de Attari.
Posteriormente, em reunião com a liderança militar em 29 de abril, o primeiro-ministro indiano Narendra Modi afirmou que as Forças Armadas do país tinham "liberdade operacional total para decidir os métodos, alvos e prazos da nossa resposta" ao atentado em Pahalgam.
Por sua vez, o Paquistão suspendeu todos os acordos bilaterais com a Índia, fechou seu espaço aéreo para companhias do país vizinho e declarou que qualquer tentativa de interromper ou desviar o fluxo de água que pertence ao Paquistão segundo o Tratado das Águas do Indo será considerada um ato de guerra.
Por Sputinik Brasil
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