Política

Luísa Duarte terá R$ 520 milhões para administrar em 2025: Câmara inicia votação do Orçamento nesta quarta, 16

Vereadores analisam esta noite a proposta orçamentária enviada pela prefeita; oposição cobra mais transparência na divisão dos recursos e alerta para possível votação “no escuro”

Redação 16/04/2025
Luísa Duarte terá R$ 520 milhões para administrar em 2025: Câmara inicia votação do Orçamento nesta quarta, 16

A Câmara Municipal de Palmeira dos Índios inicia nesta quarta-feira (16), a partir das 19h, a votação do Projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) referente ao exercício de 2025. A proposta, enviada pela prefeita Luísa Duarte, estima receitas e fixa despesas do município em impressionantes R$ 520.353.240,43 — valor que será inteiramente gerido pela atual chefe do Executivo ao longo do próximo ano.

O montante corresponde aos recursos disponíveis para áreas estratégicas como saúde, educação, infraestrutura, assistência social, cultura, urbanismo e saneamento. A forma como esses recursos serão distribuídos entre as pastas, no entanto, é motivo de atenção entre os vereadores — principalmente da ala que se posiciona de forma mais crítica à prefeita.

Um dos que prometem fiscalização minuciosa é o vereador Helenildo Neto (PP). Em declaração à Tribuna do Sertão, ele afirmou que ficará atento a proposição do Executivo.
E completou: “Nosso papel é analisar se os recursos estão sendo corretamente repartidos entre as áreas prioritárias. O povo precisa saber onde esse dinheiro vai parar.”
O correto é que ninguém deve votar o orçamento de olhos fechados.

Base governista busca aprovação sem emendas

Apesar da inquietação de alguns parlamentares, a base aliada de Luísa Duarte na Câmara trabalha para aprovar a proposta sem grandes modificações. Nos bastidores, o Executivo tenta manter a fidelidade de sua base e evitar surpresas desagradáveis durante as sessões de votação.

Meio bilhão em jogo — e responsabilidade redobrada

Com mais de meio bilhão de reais em pauta, a votação desta quarta será o primeiro passo de um processo que exigirá do Legislativo municipal não apenas atenção técnica, mas também responsabilidade política. A proposta deve passar por dois turnos de votação nas próximas semanas, com possibilidade de debate em comissões e audiências públicas.

A Tribuna do Sertão seguirá acompanhando todos os desdobramentos e promete dar nome aos votos — tanto dos que decidirem fiscalizar, quanto dos que preferirem seguir a cartilha do Palácio Municipal sem questionamentos. Afinal, como já se viu em outras gestões, um orçamento mal distribuído pode ser tão danoso quanto um orçamento mal executado.