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Guerra moderna pode ser remodelada por avanço de robôs inteligentes nas linhas de montagem

A inteligência artificial (IA), que já vem impactando nossas vidas, pode significar um desenvolvimento militar importante com o avanço na fabricação de equipamentos militares por robôs inteligentes próximos às linhas de frente.
Segundo um artigo publicado no Journal of Extreme Manufacturing de uma equipe internacional de pesquisadores da Universidade Estadual da Califórnia, Northridge, da Universidade Nacional de Cingapura, do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA e da Universidade de Wisconsin-Madison, uma nova forma de treinar robôs de linhas de montagem pode revolucionar a forma como as Forças Armadas fabricam drones e outras armas, permitindo a fabricação em larga escala perto das linhas de frente.
Enquanto EUA e China intensificam sua guerra comercial, um tópico central para a Estratégia de Defesa Nacional norte-americana está na velocidade em que Washington pode produzir equipamento militar. É neste cenário que robôs inteligentes podem significar o próximo passo na era da manufatura.
Os robôs de fábrica atuais são capazes apenas de um número definido de movimentos rígidos, e não conseguem se adaptar a novas tarefas, além de exigirem locais altamente especializados nas plantas de produção. São incapazes de perceber se estão alinhados incorretamente ou identificar erros nas linhas de montagem, precisando de monitoramento técnico e supervisão de engenheiros e mecânicos na medida em que avançam em suas tarefas.
O novo sistema utiliza engenheiros altamente qualificados para treinar robôs em uma gama muito mais ampla de movimentos semelhantes aos humanos, permitindo que percebam e (em um nível básico) entendam o que estão fazendo. Quando combinada com a tecnologia de impressão 3D, a estrutura abre a possibilidade de fabricação completa de eletrônicos de ponta a ponta, como os pequenos drones que têm significado um passo determinante para a guerra moderna.
Entretanto, analistas de política internacional compreendem que a questão pode ser ainda mais profunda, atingindo a disputa hegemônica posta pelos EUA e a China, em um momento em que a maior economia do mundo tenta se tornar mais competitiva diante da capacidade de produção chinesa.
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