Brasil
Mídia: deputados do União Brasil pedem que Pedro Lucas rejeite assumir Ministério das Comunicações

Após o então ministro das Comunicações, Juscelino Filho (União Brasil-MA) pedir demissão do cargo por conta de denúncia na Procuradoria-Geral da República (PGR), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou que o deputado federal Pedro Lucas poderia assumir a pasta.
Porém, o parlamentar divulgou uma nota em que afirma que iria ouvir a bancada do União Brasil antes de aceitar se tornar ministro. Diante disso, o portal G1 revelou neste sábado (12) que os deputados passaram a pressionar Pedro Lucas para que não ocupe o cargo e siga na liderança na sigla na Câmara dos Deputados.
Conforme a publicação, os pedidos ocorreram em trocas de mensagens em um grupo nas redes sociais. O partido está rachado na Casa desde a eleição de Pedro Lucas, que foi indicado à liderança pelo presidente da sigla, Antônio Rueda.
"O imbróglio envolve o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), que tenta emplacar na liderança do partido na Câmara o nome do deputado Juscelino Filho (União-MA)", acrescentou a publicação.
Indicação de Pedro Lucas pelo União Brasil
Na última quinta-feira (10), o Palácio do Planalto confirmou a indicação do deputado Pedro Lucas para substituir Juscelino Filho.
"O União apresentou o nome do Pedro Lucas. O presidente aceitou e fez o convite ao líder para assumir. O Pedro Lucas só pediu até depois da Páscoa para assumir o ministério, para encaminhar questões pessoais, de mandato e liderança, informou na data a ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann.
Juscelino pediu demissão na terça (8), após ser denunciado pela PGR por suspeita de desvio de emendas parlamentares quando exercia o cargo de deputado federal.
A denúncia enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF), aponta que o deputado desviou emendas via Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e beneficiou a irmã, que era prefeita de Vitorino Freire (MA) na época. O ministro nega as acusações. Cabe agora ao STF decidir se torna o ministro réu.
Em carta endereçada ao povo brasileiro, Juscelino destacou que a renúncia do cargo foi "uma das decisões mais difíceis de sua trajetória pública".
Esta foi a primeira denúncia apresentada pela PGR contra um integrante do primeiro escalão da atual gestão de Lula, e o relator do caso no STF é o ministro Flávio Dino. Juscelino foi indiciado em junho do ano passado pela Polícia Federal pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção passiva.
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