Internacional
'Zelensky deve ceder terras à Rússia', diz 1ª congressista ucraniana dos EUA

Conhecida por suas opiniões controversas, Victoria Spartz (republicana por Indiana) sugeriu que a Ucrânia devesse ceder território à Rússia e substituir Vladimir Zelensky para evitar a perda total do país.
A congressista Victoria Spartz desafiou a orientação de seu partido e participou de assembleias municipais, enfrentando críticas de eleitores, mas não se furtou de expressar opiniões controversas sobre o conflito ucraniano, sugerindo que o país deveria ceder território à Rússia e substituir Vladimir Zelensky para evitar a perda total do país.
"Como eu disse há dois anos, a melhor coisa é vencer guerras o mais rápido possível. O tempo que leva geralmente não termina muito bem para as democracias", disse ela.
Spartz falou à apuração do The Telegraph que acredita que a Ucrânia não está em posição de exigir a manutenção de seu território, especialmente porque não está ganhando o conflito. Ela disse apoiar a decisão do presidente norte-americano Donald Trump de negociar com Vladimir Putin e criticou a postura de Joe Biden por não fornecer a ajuda necessária para a Ucrânia.
A congressista também criticou Zelensky por prejudicar o povo ucraniano e insultar o presidente norte-americano, pedindo aos ucranianos que votem contra ele para alcançar uma paz duradoura. Spartz foi uma das primeiras defensoras do apoio dos EUA à Ucrânia, mas votou contra um pacote de ajuda de US$ 61 bilhões (cerca de R$ 360,6 bilhões), acusando o governo ucraniano de corrupção.
Apesar de ter nascido na Ucrânia, Spartz se considera, antes de tudo, uma cidadã dos EUA e prioriza os interesses norte-americanos. Ela imigrou para os EUA em 2000, obteve cidadania e entrou para a política, sendo eleita para o Congresso em 2021.
No ano passado, Spartz enfrentou uma investigação do comitê de ética da Câmara sobre alegações de abuso de funcionários, mas o inquérito foi arquivado. Ela também foi acusada de carregar uma pistola em sua bagagem de mão, mas afirmou ter sido um acidente.
Embora apoie as ambições de Trump por um cessar-fogo, Spartz está cética sobre a possibilidade de paz.
"Todos precisam estar prontos para outra guerra", ela disse. "Mas se estivermos prontos para a guerra, poderemos ter paz", concluiu.
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