Internacional
Houthis afirmam ter atacado alvo militar perto de Tel Aviv 'agindo no interesse dos EUA e de Israel'

Membros do movimento xiita Ansar Allah, popularmente conhecido como houthis, que governam o norte do Iêmen, atacaram uma instalação militar perto de Tel Aviv usando um drone.
Além disso, sinalizaram ter abatido um drone de reconhecimento Giant Shark F360 sobre a província de Saada, que estava "agindo no interesse dos Estados Unidos e de Israel", disse Yahya Saria, porta-voz militar houthi.
As Forças de Defesa de Israel (FDI) disseram anteriormente que interceptaram um drone se aproximando do território israelense pelo leste.
Situação com os houthis
A situação já era terrível no Iêmen após o presidente dos EUA, Donald Trump, cortar a ajuda humanitária a um dos países mais pobres do mundo. Segundo a apuração do The Guardian, o diretor nacional da Islamic Relief no Iêmen, Siddiq Ahmed Khan, expressou preocupação com a imprevisibilidade dos bombardeios norte-americanos.
Por mais de duas semanas, ataques aéreos advindos dos EUA atingiram o movimento houthi, que controla grande parte do país devastado pela guerra. Os bombardeios foram uma resposta aos ataques dos houthis ao tráfego comercial no mar Vermelho, que os militantes justificaram como retaliação aos assassinatos de Israel em Gaza. Detalhes da campanha militar foram revelados quando um jornalista norte-americano foi acidentalmente incluído em um bate-papo privado com altos funcionários dos EUA.
A intensificação da campanha de bombardeio dos EUA no Iêmen resultou na morte de mulheres e crianças, conforme documentado pelo grupo de monitoramento Airwars e verificado pela Organização das Nações Unidas (ONU). Fotos revelaram a destruição em áreas residenciais, enquanto um oficial de defesa dos EUA afirmou que "avaliações de danos de batalha" não indicam vítimas civis.
A violência prolongada no Iêmen devastou a economia e deixou milhões de pessoas em necessidade de ajuda humanitária. Cerca de 19 milhões de pessoas, incluindo 15 milhões de mulheres e crianças, precisam de assistência, com metade das crianças menores de cinco anos desnutridas.
Enquanto isso, organizações humanitárias têm enfrentado desafios para operar no país devido às restrições legais dos EUA e ao financiamento reduzido, além da intensa campanha de bombardeios, que tem feito observadores internacionais questionarem a eficácia dos ataques dos EUA aos houthis, grupo que tem resistido há anos de conflito.
Por Sputinik Brasil
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