Internacional
Hungria diz que é cedo para falar sobre 'forças de paz' na Ucrânia antes de acordo com a Rússia

A Hungria considera prematuro discutir o envio de "forças de paz" para a Ucrânia antes que haja um acordo entre Rússia e Estados Unidos, afirmou o ministro das Relações Exteriores da Hungria, Peter Szijjarto, à Sputnik.
"Há uma sequência muito clara que deve ser respeitada. Primeiro, é preciso chegar a um acordo, e não vemos outra opção além de um acordo entre EUA e Rússia", disse Szijjarto ao ser questionado sobre o possível envio de "forças de paz" de países europeus para a Ucrânia sem o consentimento da Rússia.
No início do mês, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, rechaçou o envio de "forças de paz" à Ucrânia e, caso um contingente estrangeiro seja enviado ao país, os países ocidentais não terão interesse em discutir os termos de um acordo de paz.
Além disso, Moscou já havia declarado que os planos de alguns países da União Europeia de enviar tropas para a Ucrânia são um passo provocativo.
Europa quer um envolvimento maior no conflito na Ucrânia, diz Hungria
Mais cedo, o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, pontou que o pedido para que os europeus estoquem alimentos e itens essenciais para 72 horas sugere que a própria União Europeia quer um envolvimento maior no conflito na Ucrânia. Para líder, não existem ameaças que justifiquem a ação, inclusive da Rússia.
"Neste momento, não vejo a Europa sendo ameaçada de guerra [...]. Se alguém está se preparando para a guerra, é porque quer iniciar algum tipo de ação militar. Portanto, Bruxelas quer continuar a guerra que está acontecendo agora, porque se envolveu nessa guerra apoiando a Ucrânia, enquanto a Hungria permaneceu à margem", ressaltou Orbán.
Segundo ele, o fato de a liderança europeia aspirar a continuar o conflito em vez de o encerrar é provado pela reunião em Paris de uma fileira dos líderes europeus, que prometeram mais apoio e garantias de segurança à Ucrânia.
Por sua vez, o primeiro-ministro húngaro pediu que os húngaros não sigam as recomendações da Comissão Europeia.
"A Hungria não entrará em guerra com ninguém, permaneceremos do lado da paz e, se a Europa entrar em guerra, nós certamente não entraremos", enfatizou ele.
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