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Pesquisa da USP relaciona consumo de drogas e mortes violentas

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Estudo da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) mostra que metade das vítimas de mortes violentas no Brasil consumiu bebida alcoólica ou drogas, como maconha e cocaína, horas antes de morrer. A pesquisa investiga o uso de álcool e drogas ilícitas entre vítimas de mortes violentas e a relação com o consumo de drogas nas cinco regiões do Brasil.


Foram analisadas mais de quatro mil amostras de sangue, colhidas depois da morte, e 27% deram positivo para cocaína; 26% para consumo de álcool; 7,2% apontaram uso de medicamentos hipnóticos e ansiolíticos; e 1,9%, positivo para maconha.
Parte das amostras tinha mais de um tipo de substância psicoativa. A coleta foi realizada entre fevereiro de 2022 e maio de 2024.
Segundo a pesquisa, a maioria significativa das vítimas de morte violenta, 86%, era de homens, com idade média de 33 anos.
O levantamento aponta, ainda, que o consumo de cocaína aumentou três vezes o risco de morte por homicídio; a ingestão de álcool dobrou a probabilidade de óbitos em acidentes de trânsito; e os usuários de medicamentos para tratar insônia e ansiedade apresentaram quatro vezes mais riscos de suicídio.
A pesquisa da Faculdade de Medicina da USP faz parte do Projeto Tânatos, realizado por meio de convênio com a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas e Gestão de Ativos do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
*Com informações da Agência Brasil.

Saúde Metade das vítimas consumiu álcool ou drogas horas antes de morrer. Rio de Janeiro 28/03/2025 - 09:59 Vitoria Elizabeth / Rilton Pimentel Cristiane Ribeiro* – Repórter da Rádio Nacional USP Drogas álcool mortes violentas sexta-feira, 28 Março, 2025 - 09:59 1:53
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