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Vítima de violência doméstica vai delegacia e é presa por engano

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Uma mulher que foi presa por engano espera que seu caso sirva de referência para que outras pessoas não passem o mesmo que ela. A declaração é da diarista Debora Cristina da Silva Damasceno, de 42 anos, após passar três dias presa.


Débora foi à delegacia da Polícia Civil em Petrópolis, Região Serrana do Rio de Janeiro, registrar um caso de agressão que sofreu do próprio marido. Mas, ao invés de acolhimento, recebeu ordem de prisão, acusada de tráfico de drogas e associação criminosa.
De acordo com a polícia, foi constatado um mandado de prisão pendente em nome dela, expedido pela justiça de Minas Gerais. Todos os dados conferiam. E Debora foi para a cadeia. Só na terça-feira (18/3), passados três dias, a segunda Vara de Tóxicos, Organização Criminosa e Lavagem de Bens e Valores da comarca de Belo Horizonte reconheceu que houve um equívoco no mandado de prisão expedido em julho de 2024 para a foragida, que também se chama Débora Cristina Damasceno. Porém, sem o sobrenome “Silva” da inocente. O Tribunal de Justiça do Rio decidiu então pela soltura.
Bastante emocionada, Debora Cristina da Silva Damasceno deixou a Casa de Custódia de Benfica, na zona norte carioca. E finalmente teve o registro de violência doméstica feito, assim como solicitadas medidas protetivas de urgência e aberta uma investigação.
Justiça Mulher recebeu ordem de prisão, acusada de tráfico de drogas. Rio de Janeiro 20/03/2025 - 08:16 Vitoria Elizabeth / Rilton Pimentel Tatiana Alves – Repórter da Rádio Nacional violência doméstica Tráfico de Drogas Justiça quinta-feira, 20 Março, 2025 - 08:16 2:10
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