Internacional
Petrolífera norueguesa se recusa a vender para militares dos EUA após briga entre Trump e Zelensky

A petrolífera norueguesa Haltbakk Bunkers se recusou a fornecer combustível para militares norte-americanos baseados na Noruega, assim como para navios estadunidenses que chegavam, informou o jornal UK Defence.
A publicação disse que logo após a reunião entre Trump e Zelensky na Casa Branca, a empresa postou uma mensagem nas redes sociais apoiando Zelensky e prometendo parar de fornecer combustível para todos os americanos na Noruega.
"Decidimos PARAR imediatamente como fornecedor de combustível para as forças americanas na Noruega e seus navios que atracam em portos noruegueses. Nada de combustível para os americanos!", disse a empresa em um comunicado, conforme citado pelo UK Defence Journal.
A empresa chamou a reunião Trump-Zelensky de "o maior show de merda já apresentado ao vivo na TV".
O Daily Express citou o CEO da empresa, Gunnar Gran, dizendo a um meio de comunicação local que a empresa havia excluído clientes americanos por causa de sua atitude em relação aos ucranianos. Ele também prometeu que os EUA não receberiam um único litro de combustível deles até que Trump parasse.
No momento, não há tais publicações nas redes sociais da Haltbakk Bunkers. Ao mesmo tempo, como a Sputnik verificou, o mecanismo de busca do Google manteve um link para esta publicação, levando à conta da empresa no Facebook (banida na Rússia por atividades extremistas), mas ao clicar nele, diz que a postagem pode ter sido excluída.
Em declaração oficial em seu site, o Ministério da Defesa da Noruega afirmou que as ações da produtora local de petróleo não estão "de acordo com a política do governo norueguês".
"Os EUA e a Noruega mantêm uma cooperação de defesa estreita e forte. As forças americanas continuarão a receber o suprimento e o apoio de que precisam da Noruega", disse o ministro Tore O. Sandvik.
Trump repreendeu Zelensky na Casa Branca na sexta-feira (28), quando este chegou para assinar um acordo sobre o desenvolvimento conjunto de recursos minerais ucranianos.
O presidente dos EUA exigiu que Zelensky concordasse com um cessar-fogo e parasse de criticar o presidente russo Vladimir Putin.
O vice-presidente J.D. Vance chamou Zelensky de agitador ingrato para os democratas quando ele começou a justificar suas ações, culpar a Rússia e até mesmo ameaçar os Estados Unidos de que eles "sentiriam as consequências" do conflito, embora estivessem separados por um oceano.
A delegação de Kiev foi convidada a deixar a Casa Branca, e nenhum acordo foi assinado.
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