Internacional
Casa Branca: Trump está 'confiante' de que o acordo de paz para a Ucrânia será fechado nesta semana
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Porta-voz da Casa Branca afirma em coletiva que o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Mike Waltz, "trabalhará 24 horas por dia neste fim de semana para chegar a um acordo" e acabar com o conflito.
O presidente dos EUA, Donald Trump, está "muito confiante" de que um acordo para encerrar o conflito na Ucrânia pode ser alcançado "já nesta semana", afirmou a secretária de imprensa da Casa Branca, Carolyn Levitt, em coletiva neste sábado (22).
"O presidente e sua equipe estão focados em negociar com ambos os lados para acabar com esse conflito, e ele está muito confiante de que podemos conseguir isso já nesta semana", disse Levitt.
Ela enfatizou que Washington continua com esforços diplomáticos ativos, e que o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Mike Waltz, "trabalhará 24 horas por dia neste fim de semana para chegar a um acordo e acabar com esse conflito".
Levitt também acrescentou que Trump "quer que a matança pare, quer que pessoas inocentes parem de morrer e quer a paz".
"Essa é sua prioridade número um agora", disse a porta-voz da Casa Branca.
Questionada sobre um possível encontro entre Trump e o presidente russo, Vladimir Putin, ela disse que "não pode anunciar ou esclarecer nada ainda", mas observou que a Casa Branca continua conversando com ambos os lados.
A Rússia lançou uma operação militar especial na Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022. O presidente russo, Vladimir Putin, afirmou que o objetivo da operação é "proteger pessoas submetidas a abusos e genocídio pelo regime de Kiev por oito anos".
Ele observou que a operação especial foi uma medida forçada, que a Rússia "não teve chance de agir de forma diferente e que os riscos de segurança criados eram tais que era impossível responder por outros meios".
Segundo Putin, a Rússia vem tentando chegar a um acordo com a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) sobre os princípios de segurança na Europa há 30 anos, mas em resposta encontrou enganos e mentiras cínicas ou tentativas de pressão e chantagem, enquanto a aliança, apesar dos protestos de Moscou, está se expandindo constantemente e se aproximando das fronteiras russas.
Durante uma reunião com membros permanentes do Conselho de Segurança Russo em janeiro, Putin declarou que a solução para resolver o conflito na Ucrânia não deveria ser um breve cessar-fogo e uma trégua para reagrupar forças e rearmar com o objetivo de posteriormente continuar o conflito, mas uma paz de longo prazo. Segundo ele, as autoridades russas continuarão a lutar pelos interesses do povo russo. A paz na Ucrânia, observou Putin, deve ser baseada no "respeito pelos interesses legítimos de todas as pessoas, de todas as nações, que vivem nesta região".
Negociações entre Moscou e Washington foram concluídas em Riad na última terça-feira (18). A Rússia foi representada pelo ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, pelo assessor presidencial, Yuri Ushakov, e pelo chefe do Fundo Russo de Investimento Direto, Kirill Dmitriev; os EUA foram representados pelo assessor presidencial de Segurança Nacional, Mike Walz, pelo Secretário de Estado, Marco Rubio, e pelo enviado presidencial para o Oriente Médio, Stephen Witkoff.
Como Ushakov observou, a questão nas negociações era concordar sobre como iniciar as negociações sobre a Ucrânia. Após a reunião, as delegações russa e norte-americana anunciaram resultados positivos, um acordo para resolver problemas em conjunto e se preparar para novas reuniões.
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