Economia
Bolsas da Europa fecham na maioria em alta com tarifas dos EUA e balanços na zona do euro

As bolsas europeias fecharam na maioria em alta nesta terça-feira, 11, com investidores analisando o impacto das tarifas de 25% sobre o aço e o alumínio impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. No entanto, a expectativa é de que os efeitos sejam limitados, o que ajudou a sustentar as ações. Além disso, o mercado ainda digeria os últimos balanços corporativos da região.
O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,27%, a 547,39 pontos. Em destaque, diante das tarifas de aço e alumínio, as siderúrgicas ThyssenKrupp (-3,32%) e Salzgitter (-1,18%) recuaram em Frankfurt. Em Amsterdã, a ArcelorMittal cedia 2,17%.
Na visão do Commerzbank, há "certa exaustão" dos investidores em relação às ameaças tarifárias de Trump, com reações "muito discretas" sobre as últimas medidas. Contudo, o banco alemão alerta que contramedidas podem levar a uma escalada da disputa tarifária.
Hoje, a presidente da Comissão Europeia, braço executivo da União Europeia (UE), Ursula von der Leyen, prometeu retaliações "firmes e proporcionais" a quaisquer tarifas impostas para proteger os interesses do bloco. Em declaração separada, a autoridade também anunciou um fundo de investimentos de US$ 206 bilhões para criar fábricas de inteligência artificial (IA). Em Frankfurt, a ação da empresa de tecnologia SAP liderou ganhos (+2,41%) e o DAX avançou 0,56%, a 22.034,13 pontos, após bater recorde de máxima em 22.046,41 pontos.
O mercado também segue monitorando o depoimento do presidente do Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA), Jerome Powell, no Congresso americano.
Entre destaques da temporada de balanços, a Kering subiu 1,56% em Paris depois que a controladora da Gucci divulgou queda menor do que a prevista na receita trimestral. Em contrapartida, após queda no lucro, o UniCredit caiu 0,92% em Milão. A BP terminou o dia em queda de 0,62% em Londres, com lucro menor do que o esperado, mas com recompra de ações de US$ 1,75 bilhão.
Ainda em Londres, o índice FTSE 100 avançou 0,11%, a 8.777,39 pontos, se recuperando após passar a manhã em leve baixa. Mais cedo, pesaram sobre os ativos os comentários da dirigente do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) Catherine Mann, que defendeu manutenção da taxa de juros em nível restritivo para evitar uma iminente alta da inflação.
Em Paris, o CAC 40 subiu 0,28%, a 8.028,90 pontos. Em Milão, o FTSE MIB teve alta de 0,91%, a 37.582,05 pontos. Em Madri, o Ibex35 ganhou 0,52%, a 12.774,80 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 caiu 0,01%, a 6.562,85 pontos.
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