Política
'Azarões' na eleição do Senado optam por isolamento e discrição no plenário
O favoritismo de Davi Alcolumbre (União-AP) à presidência do Senado ofuscou seus adversários presentes no plenário na manhã deste sábado, 1.°. Apesar de ter fingido suspense e protocolado sua candidatura nos últimos minutos, ele é tratado como sucessor de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) há meses.
O senador Marcos Pontes (PL-SP), que insistiu em manter sua candidatura à revelia do partido, passou por uma saia-justa durante a reunião preparatória antes da votação. Isolado no fundo do plenário, ele foi alvo de risos ao ser criticado pelo líder da bancada, Carlos Portinho (PL-RJ), durante fala no púlpito.
"Queria mandar um recado ao senador Marcos Pontes. Ninguém vai à lua sozinho. É preciso agregar", disse Portinho, fazendo trocadilho com o fato de Pontes ser astronauta. Ele pediu que o colega respeitasse a articulação feita pelo ex-presidente Jair Bolsonaro por apoio a Alcolumbre.
Marcos do Val (Podemos-ES), primeiro dos senadores a registrar a candidatura, podia ser visto minutos antes da sessão sentado sozinho em sua mesa, revisando o texto que leria no púlpito. Cada um dos candidatos têm direito a 15 minutos de discurso.
As presenças de Eduardo Girão (Novo-CE) e Soraya Thronicke (Podemos-MS) também passaram batidas diante do estrelismo de Alcolumbre. Em determinado momento, quando o amapaense voltou a se levantar durante a sessão para cumprimentar aliados, Pacheco comentou no microfone que a andança de Alcolumbre estava provocando alvoroço no plenário, e pediu que se sentasse de novo.
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