A Rosatom, responsável em primeiro lugar pelas atividades nucleares da Rússia, apresenta o enquadramento de seu projeto quântico, que consiste principalmente na criação de um computador quântico.

A empresa já criou, em 2024, um computador quântico de íons de 50 qubits e um protótipo de um computador quântico de 50 qubits baseado em átomos de rubídio neutro simples.

"Em geral, a Rússia, além dos Estados Unidos e a China, está entre os três principais países que criaram computadores quânticos em todas as quatro plataformas que são consideradas a prioridade mundial como base para computadores quânticos: supercondutores, íons, átomos neutros e fótons", diz o comunicado.

A Rosatom declara que pretende atingir a produção industrial de computadores quânticos na Rússia até 2030.

"Atualmente, a computação quântica está em um estágio inicial de desenvolvimento tecnológico, o que complica significativamente a solução de questões aplicadas. No entanto, os líderes do futuro setor quântico serão os Estados que já estão lançando as bases para a aplicação dos 'quantos'", afirmou a diretora para digitalização da Rosatom, Ekaterina Solntseva.

Entre as esferas da vida que vão ser influenciadas pela inovação estão:

O computador quântico vai modelar moléculas complexas de novos medicamentos, elaborar rapidamente cursos de tratamento da pessoa e prever novas epidemias.

O dispositivo poderá criar rotas e horários para resolver problemas de trânsito, enquanto na logística pode tornar as remessas mais baratas e rápidas.

A computação quântica pode ser usada para minimizar os riscos e avaliar a capacidade de crédito de uma organização ou pessoa, e na produção para otimizar e organizar melhor o trabalho.

Além de aumentar as capacidades da inteligência artificial (IA) em todas os campos de aplicação, os computadores quânticos poderão executar as mesmas tarefas de forma mais eficiente, mais rápida e gastando menos energia.

Por Sputinik Brasil