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Encontro Alvissareiro

Laurentino Veiga 01/02/2025
Encontro Alvissareiro
Laurentino Veiga - Foto: Assessoria

Lourenço Ferreira de Melo Sucupira da Veiga, meu trisavô, abastado lusitano, aportou no Valle do Parayba nos idos de 1838. Adquiriu léguas de terras, edificou A Capela de São Lourenço, acoplada ao casarão onde residiu com sua esposa e seus sete filhos. A então Villa fora denominada de Lourenço durante setenta anos consecutivos.


Na linha sucessória direta, surgiu meu bisa Luís Veiga de Araújo Pessoa, Major Lulu, que deu continuidade ao patrimônio dos Veiga em Paulo Jacinto. Inclusive, modernizou a Capela, importando imagens de santos de Portugal que, ainda hoje, embelezam o Santuário.


Na sequência, meu avô materno José Luís da Veiga Lima (18.03.1870 - 23.01.1945), capitão Cazuza, ampliou as dimensões onde se encontram cemitério particular, a Capela em bom estado de conservação, bem como expandiu o criatório de gado, cavalos e herdou quatorze escravos alforriados que tocaram a fazenda como um todo.


Na manhã do dia 25 de janeiro do fluente ano, deu-se o Encontro Alvissareiro capitaneado pelas primas Andrea-Arabel (filhas de prima Argentina), e Sarah de América. Isto é, celebrou-se a Missa em memória dos ancestrais que muito fizeram pelo engrandecimento da Família Veiga.


Registro, portanto, as presenças dos descendentes do capitão Cazuza: Luiz Veiga (Tia Taciana), minhas filhas Professora universitária Vanessa Pollyana, advogada Vanissa Paloma, meu neto acadêmico de Direito Kennedy Veiga. As minhas irmãs Maria de Jesus Rocha Barros, Tereza Veiga (filhas de Naninha) e meus sobrinho de minha irmã Tabita: João Neto, Francisco, Veiguinha e meu sobrinho Robério com sua família.


No congraçamento familiar, compareceram ao evento: o casal Luciana/Saulo Ventura, Promotor de Justiça, Ana Costa/jurista Richard Manso, médico Eliel Veiga, as primas Júlia-Mabel. A Santa Missa fora celebrada in loco pelo sacerdote Marcos, de Quebrangulo. Na ocasião o padre parabenizou os presentes, exaltando as presenças de Deus e de Nossa Senhora, das Graças, Padroeira de Paulo Jacinto. Na sua homilia, deixou claro que sem o Filho de Deus não somos nada. Elogiou o Encontro Alvissareiro e abençoou a todos.


A bem da verdade, faltaram Doutor Judá Fernandes de Lima (92 anos), sua esposa assistente social Almira Fernandes de Lima, cujas presenças foram sentidas pelos relevantes serviços prestados ao Clã dos Veigas de Paulo Jacinto. Além de outros familiares que não puderam comparecer ao congraçamento familiar.


Após a missa, fora servido lauto almoço no casarão e, ao mesmo tempo, deu-se o entrelaçamento familiar, com direito a fotos. Voltar à terrinha que me viu nascer traduz satisfação, contentamento e, sobretudo, sensação de dever cumprido. Rever amigos, parentes que deixei na aurora da década de sessenta para vir estudar na bela capital. VIVA O ENCONTRO ALVISSAREIRO!!!