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Procuradoria denuncia dois por incêndio que devastou área de 570 campos de futebol no cerrado
O Ministério Público Federal denunciou dois investigados pelo incêndio na Área de Preservação Ambiental do Planalto Central, no Parque Nacional de Brasília, que devastou 380 hectares de vegetação - o equivalente a 570 campos de futebol - em setembro do ano passado. A dupla é acusada de crime de incêndio, cuja pena é de dois anos a quatro de prisão.
A denúncia narra que imagens de câmeras de segurança flagraram os acusados transitando na rodovia DF-290, na Ponte Alta do Gama, no dia 25 de setembro do ano passado. Quando chegaram às margens da APA do Planalto Central, um deles desceu do carro e ateou fogo na vegetação. O incêndio atingiu 220 hectares do cerrado.
A denúncia à Justiça Federal do DF narra que o incêndio atingiu não só a APA, mas também áreas ocupadas por chácaras, residências e instalações rurais, como as pastagens da Fazenda Brasília Avestruz e da Fazenda São Jerônimo do Buritizinho e a plantação de café irrigado da Fazenda Buritizinho.
O procurador da República Frederico Paiva, autor da ação, narra que o incêndio teve consequência também para toda a população do Distrito Federal, que, na época, sofria com uma das secas mais longas da história.
"O incêndio causou uma piora considerável nos níveis de poluição atmosférica, causando grandes transtornos para a comunidade local e de todo o Distrito Federal com grande quantidade de fumaça. Essa condição trouxe muitos problemas para a população como dificuldade para respirar, tosse seca, ardor nos olhos, no nariz e na garganta, entre outros transtornos", descreve o procurador.
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