Economia
Moedas globais: dólar opera sem sinal único, em pregão volátil, com dados, BCE e tarifas
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O dólar teve uma sessão volátil, seguindo a divulgação de uma série de indicadores da economia americana, incluindo o PIB do quarto trimestre. Por sua vez, ao final do pregão, a moeda ganhou impulso com os anúncios do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre tarifas ao México e ao Canadá, o que pesou na moeda de ambos os países, assim como na de outros potenciais alvos de taxação. Na Europa, uma série de dados de atividade também foi publicada, e o destaque na região foi o corte de juros em 25 pontos base (pb) pelo Banco Central Europeu (BCE). Movimentação de destaque teve o iene, que segue sua recuperação, diante de perspectivas de taxas mais altas por parte do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês).
O índice DXY, que mede a variação do dólar ante seis principais moedas, fechou em alta de 0,12%, a 108,000 pontos. Ao final do dia em Nova York, o dólar era cotado em queda a 154,32 ienes. A libra esterlina recuou a US$ 1,2433. O euro cedeu a US$ 1,0410.
O mercado teve forte reação ao anúncio de Trump de tarifas de 25% ao México e ao Canadá, que serão aplicadas a partir de sábado. Como resultado, moedas que vinham operando com valorização ante o dólar, como o euro e o peso mexicano, passaram a recuar. Pouco depois do final do pregão em Nova York, o dólar avançava mais de 1% em relação ao ativo mexicano, cotado a 20,7234 pesos
Na visão do ING, o cenário americano deixa o mercado à procura de dois cortes de 25 pontos base este ano - um em junho e outro em dezembro - e aguardando os dados dos EUA e a história das tarifas para os próximos grandes sinais. "Os que são mais pacíficos em relação ao Federal Reserve (Fed) esperam amanhã dados mais fracos sobre a inflação do núcleo do PCE (talvez até uma leitura de 0,1% em termos mensais) e esperam revisões grandes e negativas do payroll no início do próximo mês para mudar a narrativa sobre um mercado de trabalho robusto nos EUA", avalia.
Já o BCE deve realizar mais três cortes de juros de 25 pb até o meio do ano, mas há argumentos a favor de uma pausa nas reduções, defende o Commerzbank. Segundo o banco alemão, o próximo corte provavelmente ocorrerá em março, quando o BC europeu publica suas projeções atualizadas para inflação e PIB.
O vice-presidente do BoJ, Ryozo Himino, voltou a afirmar nesta quinta-feira que deverá haver um novo aumento dos juro no país, caso os indicadores econômicos se desenvolvam como o esperado. Himino também disse que as condições monetárias ainda estão puxando a atividade econômica do Japão.
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