Internacional

Dinamarca e UE optam por evitar um confronto com Trump no caso da Groenlândia, diz mídia

A Dinamarca, a UE e a OTAN estão implementando uma estratégia para evitar conflito público com o presidente dos EUA, Donald Trump, no contexto da Groenlândia, tentando lidar com a "diplomacia pugnaz" do líder dos Estados Unidos e esperando que ele mude se

28/01/2025
Dinamarca e UE optam por evitar um confronto com Trump no caso da Groenlândia, diz mídia
Foto: © Foto / Pixabay / Pajtas

Conforme as fontes do jornal, a estratégia de Copenhague de evitar a confrontação pública com Donald Trump foi elaborada e está sendo implementada com a Organização do Tratado do Atlântico Norte e a União Europeia, o que sublinha o fato de que os aliados dos Estados Unidos tentam lidar com a diplomacia agressiva do presidente norte-americano.

"A UE e a OTAN fizeram um voto de silêncio sobre a Groenlândia após a Dinamarca solicitar que seus aliados se recusassem a reagir às ameaças de Donald Trump de anexar a ilha ártica", ressalta o Financial Times.

O jornal destaca que os oficiais da Dinamarca, da UE e da OTAN neste momento decidiram minimizar discussões públicas do tema da Groenlândia devido à sensibilidade profunda de Copenhague e entendimento de que desafiar abertamente Donald Trump apenas pioraria a crise. De acordo com um dos oficiais da UE, há a opinião no bloco de que "a abordagem 'olho por olho' é inútil".

"Um perfil baixo parece ser a aposta mais segura com Trump. Esperamos que ele se distraia com outra coisa", elabora um oficial.
Base aérea de Thule, na Groenlândia
Base aérea de Thule, na Groenlândia

No entanto, alguns oficiais se preocupam, se a Europa está pronta a dar uma resposta convincente às ações e ameaças de Donald Trump no contexto da Groenlândia.

"Eu não digo que não há nenhum plano [...]. Porém, na realidade, não temos nenhuma abordagem alternativa", finaliza um oficial europeu.

Anteriormente, o presidente dos EUA, Donald Trump, disse que a Groenlândia deveria se tornar parte dos Estados Unidos para combater a influência da China e da Rússia. Ele anunciou a ideia de adquirir a ilha, que tem ampla autonomia dentro da Dinamarca, em 2019, durante seu primeiro mandato presidencial.

Por Sputinik Brasil