A conclusão é da revista “Nature Medicine”: o uso da inteligência artificial aumenta a probabilidade de detectar o câncer de mama. Os diagnósticos ficam 6,7% mais precisos.


Pesquisadores da Universidade de Lübeck, na Alemanha, analisaram dados de quase 5oo mil mulheres, com idade entre 50 e 69 anos. As mulheres examinadas por radiologistas, de forma complementar, com o uso da IA, apresentaram um caso adicional de câncer para cada 1.000 mulheres. Isso prova a extrema validade do emprego da IA nesse processo.


Há um caso que não podemos desconsiderar: é o desafio representado pela diversidade amazônica e dos povos indígenas localizados na região. As mudanças climáticas são acentuadas e a IA pode desempenhar um papel de relevo.


Sabe-se que os povos amazônicos são mal representados pela IA. No caso, os direitos de povos indígenas, que são numerosos na região, deixam muito a desejar, como no monitoramento das terríveis queimadas. Há um aspecto fundamental: não se deseja suprimir direitos das culturas amazônicas, mas assegurar a existência dos seus direitos.


Trabalhando com respeito à tradição e à inovação na verdade se assegura a existência de um bem jurídico estável, dando um passo decisivo na garantia de um direito que não pode ser desconsiderado.


O agronegócio está se agitando. É natural, pois no ano passado só a cana-de-açúcar deu um prejuízo de 1,5 bilhão de reais com os incêndios acontecidos. É o produto mais prejudicado, pois há muitas dificuldades para o controle do fogo. Com a ajuda da IA foram criados métodos de prevenção, com o emprego de câmaras de vigilância.


São esperados resultados favoráveis com o emprego das novas tecnologias, que monitoram áreas de plantios comerciais. Assinale-se que o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) tem um grande empenho nesse combate e espera-se que isso traga bons resultados à nossa economia.