Internacional
Após meses de cativeiro, Exército israelense supervisiona saúde de reféns de Gaza, diz mídia
Alguns dos reféns libertados de Gaza até agora durante o cessar-fogo foram mantidos em túneis do Hamas por até oito meses seguidos, privados da luz do dia e com pouco ou nenhum contato humano, disse um general israelense nesta segunda-feira (27).
O cessar-fogo iniciado no dia 19 de janeiro resultou na libertação de três civis israelenses e quatro soldados, todas mulheres, em troca de 290 palestinos condenados e detidos. O vice-chefe do corpo médico militar israelense, coronel Avi Banov, relatou que alguns reféns passaram meses em túneis subterrâneos, porém aqueles que estavam juntos apresentavam melhor condição física.
Os primeiros exames de saúde dos reféns foram supervisionados pelo Exército israelense. Segundo a Reuters, Banov mencionou que o tratamento dos reféns melhorou nos dias anteriores à libertação, com acesso a banhos, roupas limpas e melhor alimentação. No entanto, ele não revelou se algum dos sete reféns apresentava sinais de tortura ou abuso, citando a privacidade deles.
Alguns reféns não receberam tratamento adequado para ferimentos sofridos durante o ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023, e alguns mostraram sinais de "fome leve". Os três civis libertados no primeiro dia do cessar-fogo receberam alta do hospital, enquanto os quatro soldados ainda estavam em tratamento.
Eitan Gonen, pai de uma das reféns libertadas, elogiou a força e maturidade de sua filha, Romi Gonen, e destacou que as entrevistas de rádio que ele deu durante o cativeiro dela forneceram força e esperança aos reféns. Mais de 250 reféns foram sequestrados no ataque do Hamas, com cerca de metade libertada durante uma trégua anterior e outros recuperados mortos ou vivos.
Vinte e seis reféns, incluindo mulheres, crianças, idosos e doentes, ainda devem ser libertados na primeira fase de seis semanas do cessar-fogo. O Hamas forneceu uma lista detalhando as condições desses reféns, e autoridades israelenses acreditam que a maioria está viva, mas temem pelas vidas dos demais.
Banov expressou ainda preocupação de que alguns dos próximos reféns a serem libertados possam estar mais doentes ou até terem morrido durante o tempo em Gaza. As autoridades israelenses não forneceram novos detalhes desde que receberam a lista do Hamas.
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