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Cientistas russos desenvolvem computador quântico que pode revolucionar IA e segurança cibernética
Cientistas da empresa russa de energia nuclear, Rosatom, gigante de energia nuclear, lançaram um computador quântico capaz de resolver problemas complexos e processar uma quantidade imensa de dados em minutos, que um supercomputador tradicional levaria sé
Utilizando os princípios da mecânica quântica as máquinas recém lançadas têm de 50 qubits e e há previsão de novos lançamentos ainda em 2025 com 75 qubits.
"Isso significaria um salto na capacidade de resolver problemas em áreas como inteligência artificial, segurança cibernética e simulações de processos químicos e físicos", declarou a empresa em nota..
De acordo com a Rosatom, o computador utiliza um processador baseado em íons, uma das quatro plataformas principais para a construção de computadores quânticos.
Diferentemente dos computadores tradicionais, que funcionam com bits representados por 0 ou 1, os computadores quânticos trabalham com qubits (quantum bits). Um qubit pode ser 0, 1 ou ambos ao mesmo tempo.
A tecnologia de íons usa átomos carregados eletricamente, mantidos em campos eletromagnéticos, para realizar operações quânticas com alta precisão.
O governo russo e Rosatom investiram mais de de 24 bilhões de rublos (R$ 1,45 trilhão) em quatro anos, no desenvolvimento da pesquisa quântica.
No futuro, esperasse que essas máquinas sejam capazes de apoiar o desenvolvimento de medicamentos e tratamentos personalizados com base em simulações moleculares precisas ou criar inteligência artificial com capacidade de aprender e tomar decisões em níveis próximos à cognição humana.
O cofundador do Centro Quântico Russo Ruslan Yunusov alertou que um dos desafios para o desenvolvimento de super computadores é o gargalo da eficiência energética. Supercomputadores consomem dezenas de megawatts, e o crescimento da capacidade computacional exigirá soluções radicalmente novas para evitar que os custos de energia se tornem insustentáveis.
"Cerca de 1% da energia mundial já é usada para cálculos", explica Yunusov. "Mesmo que toda a energia disponível fosse usada, isso aumentaria o poder de cálculo em apenas 100 vezes, mas precisamos de muito mais. É urgente encontrar respostas para essas questões. Materiais cultivados Yunusov considera promissora a ideia de "cultivar" materiais. "Uma saída seria criar micro-organismos capazes de produzir o material necessário.
Usando como exemplo a estrutura das árvores, que depende de diferentes regiões especializadas e ele disse: "Se adicionarmos à árvore a capacidade de absorver metais e passarmos a usá-los em sua estrutura, poderíamos criar algo totalmente novo. No futuro, em vez de construir casas, poderemos cultivá-las", afirma.
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