Internacional
Cúpula Putin-Trump pode ser um '1º passo sábio' para a nova administração dos EUA, diz especialista
Após o fracasso da política externa da administração de Joe Biden, Richard Black, do think tank do Instituto Schiller nas Nações Unidas, contou à Sputnik suas expectativas sobre a próxima reunião entre o novo presidente norte-americano Donald Trump e o pr
Uma reunião entre o presidente russo Vladimir Putin e o novo presidente dos EUA, Donald Trump, pode ser um "primeiro passo sábio" para a nova administração dos EUA para evitar a escalada em direção a uma terceira guerra mundial, dado o "fracasso completo" da política externa da administração cessante, disse Richard Black, representante do think tank do Instituto Schiller nas Nações Unidas em Nova York, à Sputnik.
"A intenção declarada de Trump de se encontrar com o presidente Putin, logo após assumir o cargo, é um sinal esperançoso de que a marcha atual, muito real, dirigida pela Organização do Tratado do Atlântico Norte [OTAN] para a Terceira Guerra Mundial pode ser interrompida", afirma Black.
Segundo o especialista, "o presidente Putin deixou claro que está aberto ao diálogo, se for baseado no respeito mútuo e no estabelecimento de uma nova arquitetura de segurança que garanta a segurança da Federação da Rússia. Tal reunião Trump-Putin seria um primeiro passo sábio para a nova administração dos EUA".
O especialista chamou "guerra econômica maciça e ilegal — mal nomeadas de sanções", apoio militar à Ucrânia, esforços para armar Taiwan e financiar a guerra genocida de Israel em Gaza como alguns dos itens da "triste lista de fracassos da política externa de Biden".
Em vez de preservar o domínio estratégico anglo-americano global, o governo Biden contribuiu para a mudança do "centro da história" para a Eurásia e o Sul Global, à medida que mais e mais nações expressam interesse em se juntar ao grupo de economias emergentes, BRICS, disse Black.
Em dezembro de 2024, Trump disse que esperaria por uma reunião com Putin após o presidente russo expressar prontidão para contatos pessoais com seu homólogo norte-americano. Nesta segunda-feira (20), o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que não havia preparativos substantivos em andamento para uma reunião com Trump, mas sugeriu a presença de vontade política, pois "tais contatos seriam muito, muito necessários e aconselháveis". No entanto, Trump disse que gostaria de realizar uma reunião "muito rapidamente" já na terça-feira (21) após assumir o cargo.
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