Internacional
Houthis declaram novos ataques com drones e mísseis ao centro e ao sul de Israel
O movimento Ansar Alá (houthis), que controla o norte do Iêmen afirmou nesta sexta-feira 17) ter realizado vários ataques com drones e mísseis contra o sul e o centro de Israel após o anúncio do acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza.
"Realizamos uma operação militar direcionada contra instalações vitais do inimigo israelense na área de Umm al Rashrash, no sul da Palestina ocupada. A operação foi realizada com quatro mísseis de cruzeiro e atingiu com sucesso seus alvos", indicaram as Forças Armadas houthis em um comunicado publicado em seu canal no Telegram.
Eles acrescentaram também que "realizaram duas operações militares: a primeira direcionada contra instalações do inimigo israelense na área ocupada de Jaffa (Tel Aviv), utilizando três drones e a segunda contra um alvo vital do inimigo israelense na área da cidade de Ascalão".
Além disso, os drones houthis atacaram o porta-aviões norte-americano Harry Truman pela sétima vez desde sua chegada ao mar Vermelho. As Forças Armadas alertaram que estão "preparadas para qualquer acontecimento ou escalada EUA-Israel contra o Iémen e vão monitorar a situação na Faixa de Gaza".
O líder dos houthis, Abdul Malik al Houthi, afirmou que o Ansar Alá continuará atacando Israel se o país judeu violar o acordo de cessar-fogo no enclave palestino ou "continuar com seu genocídio e violência" até o início da trégua.
Enquanto isso, quase 90 pessoas morreram nas última 24 horas na Faixa de Gaza em ataques israelenses, informou o Ministério da Saúde de Gaza. Mais de 189 feridos foram internados nos hospitais.
Mais cedo, o ministro da Segurança Nacional israelense, Itamar Ben Gvir, propôs a anulação do acordo de cessar-fogo, abordado na próxima reunião governamental.
"Se até ontem eu estava horrorizado com este acordo, hoje, quando cada vez mais detalhes mostram que os terroristas condenados à prisão perpétua serão libertados em Jerusalém e na Cisjordânia, quando todos sabem que esses terroristas voltarão e tentarão causar dano (...) e matar, estou ainda mais preocupado. Faço um apelo aos meus amigos do Likud e do Partido Sionista Religioso: ainda não é tarde, estamos diante de uma reunião do Governo, podemos impedir este acordo", escreveu o ministro em sua conta no X.
Em 15 de janeiro, Israel e o movimento palestino Hamas acordaram um cessar-fogo de 42 dias com a mediação do Catar, Egito e Estados Unidos, que entrará em vigor no domingo (19).
A primeira fase do acordo prevê a troca de 33 israelenses detidos pelo Hamas por cerca de 1 mil prisioneiros palestinos. As forças israelenses deverão se retirar da Faixa de Gaza. A partir do primeiro dia do cessar-fogo, estão previstos ainda 600 caminhões diários de suprimentos para a área, sendo 50 com combustível. Os palestinos receberão 200 mil tendas de acampamento e 60 mil casas pré-fabricadas móveis.
Em 7 de outubro de 2023, um ataque coordenado pelo Hamas contra mais de 20 comunidades israelenses resultou em aproximadamente 1,2 mil mortos, cerca de 5,5 mil feridos e a captura de 253 reféns, dos quais cerca de 100 foram posteriormente libertados em trocas de prisioneiros.
Em represália, Israel iniciou devastadores bombardeios na Faixa de Gaza, deixando até o momento mais de 46,7 mil palestinos mortos e mais de 110 mil feridos, de acordo com as autoridades de saúde do enclave.
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