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Número de casos de crianças com má nutrição cai 1,2% em quatro anos
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Os casos de magreza acentuada em crianças com deficiências nutricionais que recebem o Bolsa Família caíram de 4,9% para 3,7% entre 2019 e 2023. Entre as crianças que em 2019 estavam com magreza acentuada ou magreza, 64% chegaram em 2023 com índice de massa corporal adequado para a idade.
Os casos de magreza acentuada em crianças com deficiências nutricionais que recebem o Bolsa Família caíram de 4,9% para 3,7% entre 2019 e 2023. Entre as crianças que em 2019 estavam com magreza acentuada ou magreza, 64% chegaram em 2023 com índice de massa corporal adequado para a idade. No geral, o percentual de crianças com IMC adequado aumentou de cerca de 58% para mais de 67%.
Os números são de estudo do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, divulgado nesta quarta-feira (15/1).
Dados de 285 mil crianças de zero a seis anos foram analisados e mostraram também a diminuição de casos de sobrepeso, de 8% para cerca de 6,5%. Além disso, 56% das crianças com sobrepeso ou obesidade alcançaram um estado de boa nutrição no período.
Segundo Valéria Burity, secretária extraordinária de combate e à pobreza fome do Ministério, a pesquisa mostra como o programa e as contrapartidas exigidas relacionadas à saúde e educação foram capazes de produzir efeitos positivos sobre o estado nutricional das crianças.
“Na comparação entre os dados de 2022 e 2023, esses efeitos positivos foram reforçados, provavelmente em função da criação do benefício de primeira infância em março de 2023, que transfere às famílias do Bolsa um valor adicional de R$ 150 por criança entre zero e seis anos. O que sugere que a melhoria de renda e o acompanhamento das condicionalidades de saúde, de educação também é capaz de melhorar a qualidade da alimentação das crianças.”
A expectativa, de acordo com a secretária é que, com a permanência das crianças no programa e o valor do benefício maior, esses indicadores devem melhorar ainda mais nos próximos anos. Valéria Burity destaca ainda que houve um aumento na vigilância da cobertura de saúde dessas crianças.
“Os dados do sistema de vigilância alimentar e nutricional do SUS mostram que em 2023, por exemplo, 27 milhões de crianças de zero a cinco anos tiveram seu peso e altura acompanhados pelos serviços de saúde. Esse número representa quase um milhão a mais de crianças nessa faixa etária com o estado nutricional acompanhado em relação a 2022, e quase dois milhões e meio a mais que em 2019. Isso significa um número maior de crianças do Bolsa com acesso à saúde e ao acompanhamento nutricional.”
A pesquisa também mostrou os impactos positivos no crescimento infantil. Os casos de estatura muito baixa para a idade diminuíram de 9% para 5%, enquanto a baixa estatura caiu de 11% para cerca de 7,5%. Entre as crianças com baixa ou muito baixa estatura em 2019, 77,5% alcançaram a altura adequada até 2023.
Saúde Melhora foi verificada entre beneficiárias do Bolsa-Família. Rio de Janeiro 16/01/2025 - 09:01 Roberto Piza / Rilton Pimentel Fabiana Sampaio, repórter da Rádio Nacional bolsa família deficiência nutricional crianças magreza quinta-feira, 16 Janeiro, 2025 - 09:01 3:13
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